Thursday, November 09, 2006

O velho Aris


Nos meus áureos tempos juvenis, empolguei-me lendo Aristóteles, fundamental filósofo grego, espetacular e midiaticamente ultrapassado pela "mudernidade", época estranha marcada por um zeitgeist que, em nome da liberdade, promove ideologias totalitárias que massacram a dita cuja (com alguns milhões da cadáveres de lambuja - rimou, rimou!), uma ode grosseira à boa e velha contradição do próprio Aris...
Então, lá vai bala: os defensores da tácita aprovação de qualquer estupidez expelida sob os auspícios da liberdade de expressão - justamente por se dedicaram, às vezes, às orelhas e lombadas de Nietzsche, Marx, Chauí e ... Sader -, já podem saber que potência (não confundir com anúncio de Viagra.) está para liberdade assim como sua expressão está para ato. Logo, potência é a condição a priori indispensável para a realização de qualquer coisa - um ato -, o que não significa necessariamente que essa coisa - um ato - não possa ser avaliada, apreciada, criticada, analisada e julgada a posteriori.
Aprendeu, "papudo"?
Marx, o Groucho

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