Friday, December 21, 2007

Chesterton e rabanadas!


Feliz Natal e ótimo 2008 aos nossos fiéis e pacientes leitores! E, como presentinho básico, aí vai um texto de Chesterton, o lúcido:

"Filosofia para a sala de aula
G. K. Chesterton (tradução de Roberto Mallet. )

O que o homem moderno precisa aprender é simplesmente que todo argumento tem em sua base uma suposição; isto é, algo de que não se
duvida. É claro que você pode, se quiser, duvidar da suposição que está na base de seu argumento, mas nesse caso estará começando um
argumento diferente com uma utra suposição em sua base. Todo argumento começa com um dogma infalível, e esse dogma infalível só pode ser discutido se recorrermos a algum outro dogma infalível; você jamais poderá provar seu primeiro enunciado, ou então ele não será o
primeiro. Isso é o bê-á-bá do pensamento, que tem um ponto especial e positivo: pode ser ensinado na escola, como o outro bê-a-bá. Não
começar uma argumentação sem antes declarar seus postulados é algo que pode ser ensinado em filosofia como é ensinado em Euclides, numa sala de aula comum com um quadro-negro. E penso que deveria ser ensinado de maneira simples e racional mesmo para os jovens, antes de saírem para as ruas e serem entregues à lógica e à filosofia dos meios de comunicação.Muito da nossa confusão sobre religião e das nossas dúvidas advém disto: nossos céticos modernos sempre começam afirmando aquilo em que não acreditam. Mas mesmo de um cético queremos saber primeiro em que ele acredita. Antes de discutir, precisamos saber o que é que não se discute. E essa confusão aumenta infinitamente pelo fato de que todos os céticos do nosso tempo são céticos em diferentes graus da dissolução que é o ceticismo. Agora, você e eu temos, espero, esta vantagem sobre todos esses hábeis novos filósofos: não estamos malucos. Todos nós acreditamos na Catedral de São Paulo; muitos de nós acreditam em São Paulo. Deixem-nos afirmar claramente este fato, que acreditamos em um grande número de coisas que fazem parte de nossa existência, e que não podemos demonstrar.
E por ora deixemos a religião fora de questão. Afirmo que todos os homens sãos acreditam firme e invariavelmente em um certo número de coisas não demonstradas nem demonstráveis. Permitam-me apontá-las resumidamente:
1ª. Todo homem são acredita que o mundo ao seu redor e as pessoas que nele estão são reais, e não uma ilusão sua, ou um sonho.
Nenhum homem começa a incendiar Londres na crença de que seu criado logo o acordará para o café da manhã. Mas o fato de que eu, em
qualquer momento dado, não estou em um sonho não está demonstrado nem é demonstrável. O fato de que existe alguma coisa exceto eu mesmo não está demonstrado nem é demonstrável.
2ª. Todos os homens sãos acreditam não somente que este mundo existe, mas que ele é importante. Todo homem acredita que há em nós
uma espécie de obrigação de nos interessarmos por essa visão ou panorama da vida. O homem são consideraria errado o homem que dissesse: Eu não escolhi esta farsa e ela me aborrece. Sei que uma velha senhora está sendo assassinada no andar de baixo, mas estou indo dormie. Que exista alguma obrigação de melhorar as coisas que não foram feitas por nós não está demonstrado nem é demonstrável.
3ª. Todos os homens sãos acreditam que há algo que chamamos eu, ou ego, que é contínuo. Não há um centímetro de matéria em meu cérebro que permaneça a mesma de dez anos atrás. Mas se
eu salvei um homem em uma batalha há dez anos atrás, sinto-me orgulhoso; se fugi, sinto-me envergonhado. Que haja algo como esse "eu" que permanece não está demonstrado nem é demonstrável. E isto é mais do que não demonstrado ou demonstrável, é matéria de discussão entre muitos metafísicos.
4ª. Por fim, a maioria dos homens sãos acredita, e todos os homens sãos na prática assumem-no, que eles têm poder de escolha sobre suas ações, e que são responsáveis por elas. Seguramente é possível estabelecer alguns enunciados simples, modestos como os acima, para fazer com que as pessoas saibam em que apoiar-se. E se o jovem do futuro não deverá (no momento) ser instruído em nenhuma religião, poderá ser ao menos ensinado, clara e firmemente, sobre três ou quatro sanidades e certezas do pensamento humano livre. "

Marx, o Groucho, e Oriane de Guermantes, comendo rabanadas ao Porto!

Essências, acidentes e o Churchill de Banânia...


Ser branco, azul ou amarelo é acidente. Ter olho castanho ou azul, também. Nascer em berço de ouro ou de pau-a-pique, idem. Queixar-se a quem? Não há escolhas aí, como não há escolha em relação ao clima da cidade onde se vive. Pode-se mudar de cidade, isso sim, quando há condições para tanto. Só há escolha quando há opção e liberdade para se escolher isso ou aquilo.
Liberdade é premissa essencial, o que vem a ser uma redundância besta: se algo é premissa é porque é essencial. Tudo o mais, se na esfera do acidente de percurso, não passa de conversa fiada para boi dormir. Olha-se para os homens e aterradoras diferenças são vistas: diferenças de caráter, diferenças de sensibilidade estética, diferenças físicas.
Não se podem construir, deduzir, estabelecer regras duradouras sobre a efemeridade, sobre a aparência circunstancial. Não se pode levar a excepcionalidade das exceções ao estatuto de norma, de padrão a ser observado. Toda vez que se faz isso, subverte-se o fluxo existencial das coisas, instaurando-se reinos de terror, miséria, sadismo absoluto, desumanidade completa, tudo com base legal, é claro...
Homens não podem "consertar" homens, homens não têm poder algum sobre o andar da carruagem da vida, na qual são apenas passageiros, jamais os condutores. Toda vez que alguém se arvora em guia dos povos, libertador dos oprimidos, líder dos descamisados, paizinho da nação ou mãezinha dos pobres, a vaca vai pro brejo numa torrente de sangue, suor e lágrimas, como antecipava Churchill às vésperas do enfrentamento total ao nazismo. Depois dele, não apareceu mais ninguém para espezinhar os totalitários de sempre, os Lênin, os Stalin, os Pol-pot, os Castro, só para ficar nos mais notórios. Essa gente procriou como bactérias de uma peste negra que se espalha por aí há anos, sempre encontrando ótimas ratazanas como hospedeiras necessárias à sua proliferação.
Quem será o Rodox das nossas baratas, nosso Churchill da esquerdopatia? Quem será o Racumin de Banânia???

Marx, o Groucho, disfarçado de mata-mosquito.

Saturday, December 15, 2007

Heteronímia, superego e a sorte dos orcs...




Lembram dos heterônimos de Fernando Pessoa, o genial poeta portuga? Pois bem, atacou-nos síndrome parecida hoje: a psique de Marx, o Groucho, acordou ombro a ombro com uma inusitada alma gêmea, um misto da noiva de Kill Bill com o mascarado de V de Vingança, um toque romântico de Conde de Monte Cristo e um pouco da anarquia de Emília de Rabicó! Claro que não vai dar boa coisa! Essa explosão de personalidades sob a égide de uma só se deve à pressão psicológica que esmaga o cérebro um tanto perturbado de alguém que SOBREVIVE em Banânia e não se submeteu à abdução reinante. O que lhe restou foi um ar fresco de loucura controlada, para não dar muito na vista. A delirante criatura atazanou a mente marxista durante toda a noite, sem dar trégua: "Larga este país, larga este país! A vaca está indo pro brejo, não tem mais jeito! Vai explodir Brasília, vai trucidar o Keiser, o Senado e o Congresso! Não vai sobrar ninguém! Grrr!"
Só que amanheceu, e, como diria o heterônimo furibundo e melancólico, de Pessoa, Álvaro de Campos, acometeu-me aquela visguenta pachorra:

Depois de amanhã, sim, só depois de amanhã...
Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,
E assim será possível; mas hoje não...
(Adiamento)

Pronto! Saíram ilesos todos os orcs que sufocam Banânia! Essa é a eterna vantagem deles: o nosso superego não permite malvadezas em nome de uma ira santa... Eles sempre estarão à mercê, isso sim, da justiça divina, pois a dos homens já foi para o brejo há séculos...

Marx, o Groucho, tomando vinho do Porto.

A retroalimentação da burrice e a derrota de Darth Vader!

Ok. Ninguém tem coragem de atirar no Keiser porque seus índices de aprovação seriam altos - seriam porque, no país das fraudes, dos mensalões e dos recordes imbativeis de corrupção, é impossível ter-se confiança plena em pesquisas disso e daquilo. Acontece que o famoso "óbvio ululante" do Nelson Rodrigues diz o seguinte, com todas as letras: o cara parece estar sempre em alta PORQUE NINGUÉM BATE NELE, porque a oposição em Banânia é apenas um apêndice caudal da situação, um simulacro do que seria um autêntico jogo democrático, uma areia grossa no olho já escotomizado de pessoas que não têm a mínima idéia do que seja democracia real porque há décadas vêm-se criando condições propícias para a implantação de uma ditadura pós-stalinista "nestepaiz". As reações coléricas do Keiser são apenas o sintoma de uma impaciência, a brecha no olho de Sauron, por onde se vislumbra o verdadeiro estado de coisas sob a capa do teatro que se engendra em Banânia.
Por essa fresta da máscara petralha, sintetizada pela face bronca, etílica e grotesca do "pai dos pobrinhos" idiotizados pelo cupim da ignorância, candidatos a uma eterna condição parasitária por obra e graça do maquiavelismo das esquerdas, o que se vê é a impaciência de quem pensa que vai ganhar na reta final e está perdendo as estribeiras pelo excesso de concessões à conveniente simulação de que se trata realmente de uma corrida de cavalos SÉRIA. O monstro de Garanhuns está ficando indócil, os manipuladores do circo-Brasil estão doidos para rasgar a fantasia e arreganhar os dentes.
Esse é o perigo que a petralhada corre, mostrar a cara feia antes do momento certo, demonstrar excesso de confiança em suas cartas marcadas, deixar transparecer suas verdadeiras intenções um segundo antes do irreversível amadurecimento da ignorância nacional. Qualquer interrupção na retroalimentação da burrice - não se bate nele porque "ele" está em alta e "ele" está em alta porque não se bate "nele"!- pode começar a reverter o quadro de dominação esquerdopata em Banânia. Isso ficou claro como água nesse episódio da queda da CPMF. Há uma tênue, mínima luz em meio à névoa reinante, sim! Se alguém conseguir ver para além da brecha no olho vermelho de Sauron, para além das brumas que cobrem o sol de uma autêntica consciência política, para além da grotesca dominação sobre o que resta de inteligência e honestidade nestas plagas, o que surgirá adiante é a convicção de que é preciso mandar a covardia às favas e meter o saco na cabeça da serpente: ela acabará sufocada pela própria auto-suficiência porque o lado negro da força não é - e jamais será - onipotente. Há sempre uma falha, há sempre uma brecha, há sempre um passo em falso - não, eles não chegarão lá. O que está em questão é o número de cadáveres que ficarão pelo caminho. Alerta, pois! Vade retro Darth Vader!

Marx, o Groucho, com ares de Jedi...

A prancheta do delírio


Frase de efeito "retardado", expelida por um mito gagá que tem exatamente na belelequice seu melhor traço de personalidade - os outros são bem mais sombrios:

A arquitetura não é o principal, o principal é a vida, a gente tem que trabalhar para fazê-la mais justa.

Destrinchemos a pseudo-sabedoria do bolchevique centenário, idade que assenta de forma bem menos constrangedora em Dercy Gonçalves, a autêntica.
Sim, a arquitetura não tem a menor importância porque não passa de um álibi para elevar às esferas da "intelectualidade" esquerdopata, preponderante nestas plagas, o nome de um sujeito que planeja horrendos fornos crematórios em que se incineram livros do nascer do sol ao poente. Nesse mesmo espaço, pelo seu gosto íntimo, estariam queimando, na verdade, corpos de capitalistas selvagens...
Sim, o principal é a vida, um bem que não passa de um zero à esquerda, literalmente, segundo uma análise cuidadosa - repleta de fatos históricos verídicos, estatísticas corretas, testemunhos incontestes e farta documentação não-adulterada - feita a propósito do desastre planetário causado pela supina ignorância do comunismo, cada vez mais assanhado na América Latrina e até hoje defendido com unhas e dentadura por esse ícone da distorção paratáxica, a múmia mais notória deste fim de ano.
Sim, a gente tem de trabalhar para fazer a vida mais justa. Resta-nos perguntar em que este senhor exatamente trabalhou a favor dessa justiça toda, a não ser sobre a prancheta do seu delírio, desenhando coisas de gosto duvidoso, tão distantes da vida real quanto as teorias que sempre defendeu, as mesmas que prometem um mundo melhor e entregam Gulags por erro de cálculo...
Niemeyer não é um mito da arquitetura, é um sintoma ambulante da doença mental que se perpetua em Banânia.

Imagem: os cem anos de Dercy, a lúcida...

Marx, o Groucho, comendo panetone.

Sunday, December 02, 2007

Pavlov, infantilismo e TV pública: ligações perigosas...


A percepção que nos invade após termos visto, uma vez mais, uma encenação de debate cultural na televisão, é a de que algumas pessoas, ainda vagamente conscientes de que há algo de podre no reino de Banânia, tentam esboçar um gesto de legítima defesa da própria sanidade, acenando com uma tímida, pálida afirmação do que, no fundo de suas almas, sabem ser o discurso correto a defender. Entretanto, o que vem à tona de sua expressão é tão suave, tão frágil, tão verbalmente capenga - sobretudo do ponto de vista da argumentação lógica - que a impressão que nos fica é a de um bando de colegiais balbuciantes e ansiosos, oscilando entre a necessidade de pôr a boca no trombone e o medo de fazê-lo diante da concretíssima possibilidade de um severo puxão de orelha das "autoridades escolares", que podem estar representadas, pura e simplesmente, pelos colegas de turma, os onipresentes líderes negativos.
Essa é a questão: a sociedade brasileira, hoje em estado de estupor, parou naquela fase infanto-juvenil em que meninos tímidos, vagamente cientes de que têm de fazer "alguma coisa" em relação ao seu papel na vida comunitária, não ousam tirar a bola que emprestaram aos mais desaforados e caras-de-pau, decerto aqueles que a tomaram para jogar um jogo sempre em seus próprios termos - com a bola alheia, é claro...

A esquerdopatia tornou-se um clichê de tal monta, criou uma atmosfera tão comum em todas as esferas da sociedade - principalmente nos meios de comunicação -, que qualquer reação visando a contrariá-la frontalmente tornou-se uma gafe social, uma pisada de bola, uma falta de educação, uma demonstração de incultura, ou, na pior das hipóteses, uma tentativa de suicídio, posto que certas verdades são realmente intragáveis para os delicados estômagos da esquerda, nada tolerantes quando têm de digerir algumas "inconveniências".
Em suma, criou-se um padrão pavloviano de estímulo-resposta, que impede as pessoas de dizer o que lhes passa pela cabeça sem salivar de medo. Se isso não é uma síndrome completa de estado ditatorial, minha mãe era uma jaca!
E não se iludam: quem faz o servicinho sujo de eliminar os futuros dissidentes do regime que está-se instalando por aqui são os descerebrados que obedecem cegamente às ordens do pensamento único, o mesmo que impede que se leve a uma emissora de TV, pública ou não, alguém que possa falar ÀS CLARAS e sem papas na língua sobre os malefícios, a ignorância, o atraso e a opressão totalitária que se escondem sob determinadas narrativas cinematográficas que, volta e meia, são objeto de debates promovidos com o único propósito de passar a idéia de que "nestepaiz" existe o contraditório e o desejo REAL de se conhecer honestamente alguma coisa além da babaquice esquerdopata de praxe.
Quem quiser que acredite nisso, vendo e aplaudindo os programas da nova TV "pública", o mais puro exercício de democracia desde a antiga Grécia!

Imagem: o famoso cão de Pavlov, preparando-se para um debate na TV pública!

Marx, o Groucho

Mais um simulacro de debate...


Ontem, sábado, na TV-E, ou BRASIL (a tal emissora pública que vai combater a mídia "golpista" com o nosso tutu, é claro), perpetrou-se mais um daqueles programas ridículos que, sob o disfarce de debate cultural, injeta quilos de confusão ideológica nas mentes enfraquecidas dos zumbis de Banânia, tudo rigorosamente dentro da mais que previsível estratégia cultural esquerdopata. A estrovenga chama-se "Cadernos de Cinema", e a ficha do filme, analisado por quatro pessoas que odeiam a lógica tanto quanto a feérica coordenadora do debate, Vera Barroso, é idêntica à do site da emissora - os negritos são nossos:

"Memória e História em Utopia e Barbárie", filme lançado em 2005 pelo documentarista brasileiro Silvio Tendler, aborda e interpreta os 50 anos que precederam o início do século XXI: o pós-Segunda Guerra Mundial, os movimentos de contra-cultura, as lutas pela independência das antigas colônias africanas e asiáticas, as ditaduras militares na América Latina, a Guerra do Vietnã e as outras invasões e guerras que ocorreram neste período.
Alcançou um público de 300 mil espectadores até 2007. Prêmios Margarida de Prata – CNBB (2005) Jornada Internacional de Cinema da Bahia (2005) - Prêmio especial do júri.

Nenhum dos "debatedores", após a exibição dessa joça, disse coisa com coisa, nem mesmo o jornalista e professor da UFF, Felipe Pena, aquele mesmo que se retirou do programa de Lucia Leme por se sentir coagido após ter feito críticas ao desgoverno do Keiser.
Uma debatedora, professora da PUC, tentou criticar negativamente (tadinha!...) o comunismo explícito que norteia o roteiro do documentário - que não passa de um panfleto de propaganda descarada, recheado de depoimentos de psicopatas e beócios delirantes como Eduardo Galeano, Apolônio de Carvalho e José Celso Martinez -, mas seus argumentos saíram pífios e confusos - bem "acadêmicos, portanto-, mesclando-se à salada verborrágica geral, da qual a única coisa que uma pessoa poderia depreender, sem dúvida, é que a esquerda é uma coisa linda, romântica, cheia de boas intenções e nobres ideais, sempre perseguida e boicotada pelos perversos imperialistas americanos, capitalistas, golpistas, direitistas etc e tal, cujos representantes, obviamente, jamais poderiam abrir a boca para defender suas idéias em Cuba, China ou Coréia do Norte, como TAMBÉM JÁ não podem fazê-lo, em democrático SOSSEGO, nesta porcaria verde-amarela, cada vez mais rubra, em que todos os parasitas adoram crescer.
Em um dos próximos posts, algumas pérolas chutadas pelos "analistas" e venenosas observações sobre o texto de apresentação do filme. Tudo para melhorar o escotoma dos petralhas!

Imagem: o livro que eles não querem ler. Aliás, só mais um...

Marx, o Groucho