Sunday, October 28, 2007

Che e Huck, unidos por um Rolex...


Ah, os meandros da lógica, que delícia...
Che Guevara, aquele asmático incorrigível e assassino trapalhão, - quem diria? - era chegado a um ícone do luxo desprezível das elite branca! Disse Elio Gaspari que o herói dos "incluídos do lado de fora" usava um Rolex quando foi morto pela pífia e descamisada polícia boliviana. Mais: ele tinha um outro e, talvez, um terceiro, não localizado, provavelmente roubado pela raça humana, essa incorrigível criatura que desdenha das ideologias ao se deparar com um objeto, digamos, de certo valor comercial, tudo por culpa do capitalismo selvagem, é claro!
Então, como ficamos? Ora, usando a fantástica fábrica de silogismos fajutos da esquerda (leia-se, incapacidade de formular corretamete as relações lógicas), podemos inferir o seguinte:
Premissa maior -
Todas as pessoas que usam Rolex são porcos capitalistas exploradores e merecem, por isso, serem assaltados pela bandidagem, como ocorreu com Luciano Huck.

Premissa menor -
Che Guevara gostava de usar um relógio Rolex - (e, pelo visto, guardar mais dois, de reserva.)
Conclusão inevitável:
Che Guevara era um porco capitalista e merecia ser assaltado.


O complemento necessário ao silogismo acima fica por conta da polícia da Bolívia, comprovadamente inepta até a medula, que exagerou no assalto a Che e acabou por matar o cara só para ficar com o cobiçado relógio - se Che tivesse sido preso na Suiça, talvez tivesse conservado o relógio e a vida: por lá eles estão cansados de ver as horas em máquinas de fino trato.
Essa incompetência latrino-americana é terrível...

Marx, o Groucho, pensando seriamente em comprar um Rolex com tutu de uma ONG, ou seja, com dinheiro público. Assim, em caso de assalto, todos os que pagam impostos estarão sendo punidos, inclusive o ladrão.

Tuesday, October 23, 2007

John Wayne, quem diria, acabou no Bope!


O feitiço está virando contra o feiticeiro? Pois é. Banânia é o país onde todos esperam por algo que não chega nunca, uma tonelada de vergonha na cara. Mais uma vez é preciso alertar sobre o que está por baixo dessa situação psicológica nada saudável: a promoção de um caos social absolutamente propício à tomada de poder, às escâncaras, pela esquerdopatia reinante. Isso aconteceu na Alemanha e pariu Hitler; aconteceu na Rússia e pariu Stalin. Em Banânia, quem será parido?
Todos os setores da sociedade, em maior ou menor escala, estão sob o jugo de uma hipnose imbecilizante, programada, há anos, com o propósito de emperrar o raciocínio correto, uma crítica honesta que permitiria reverter o quadro de insanidade que nos sufoca. A Razão foi expulsa a pontapés, e o que ficou em seu lugar foi a manipulação emocional das pobres almas tupinicóides, situação perfeita para a remoção completa do Estado de Direito. A desmoralização sistemática dos poderes que caracterizam a democracia - com a conseqüente promoção de uma conveniente histeria coletiva - é o cavalo-de-Tróia que promoverá sua derrocada, pois quando todos abdicam, por descrença total em tudo, de recorrer aos poderes constituídos (especialmente ao Judiciário), é a hora de o lobo assumir as funções de justiceiro, de grande líder e paizinho dos desesperados, ocupando os espaços transformados, propositalmente, em terra-de-ninguém. Mas, felizmente, nem tudo é perfeito nesse tabuleiro de xadrez. Querem um recente e claríssimo sintoma disso? Os aplausos que eclodem nas salas de cinema, totalmente catárticos, a favor das ações do Capitão Nascimento, parecem indicar que o "inconsciente dos embananados" grita por um herói, exige que alguém assuma a função desse arquétipo, "arrumando a casa" e equacionando os problemas que sinalizam o referido caos estatégico. O problema é que a esquerda acaba de levar um susto, posto que algo atravessou o samba de seus planos: o povão, pelo menos por enquanto, identificou a figura do herói na pele "errada"! Isso é preocupante, não é mesmo? Fazem a cama para um líder esquerdopata se esbaldar, mas quem se deita nela é um cara da... polícia, um dos setores marcados pela desconstrução tática das esquerdas. Algo está dando errado! Que chato... Será que aqueles filmes hollywoodianos da década de cinqüenta, em especial os de Far-West, deixaram algum resíduo na mente das pessoas? Estão ressuscitando o mocinho errado, reencarnaram o John Wayne? Taí! A culpa, de novo, só para variar, é dos americanu!
O que ainda pode salvar Banânia é a sua exasperante vocação para a falta de profissionalismo. Gramsci deve estar se revirando no túmulo...

Imagem: John Wayne, no filmaço Rastros de ódio.

Marx, o Groucho, fazendo treinamento no Bope.

Wednesday, October 10, 2007

Serão as múmias afrodescendentes?


Ironicamente, o discurso do preconceito encontra sua melhor articulação nas lides esquerdopatas: é um show de bola! Toda vez que que alguém, incitado pelas diretrizes politicamente corretas - a "pseudonova moral para um mundo melhor" -, resolve baixar o sarrafo semântico em expressões velhíssimas do português, todas encontráveis em dicionários decentes, o que salta aos olhos de um observador atento é a escancarada apologia da discriminação ampla, geral e irrestrita. Quando uma aluna levanta a mão reclamando do professor - coitado dele! - que soltou distraidamente um a coisa está preta! em sala de aula, vociferando um Olha lá! Eu sou preta, hein?!, como se fosse um grito de guerra, constatamos o mais puro grau de preconceito incutido em mentes vulneráveis à desinformação que serve aos propósitos da insanidade esquerdóide. É o caso de se dizer, na mesma hora: "E daí, filhinha? Quer dizer que não se pode dizer também que "deu um branco" porque todos os branquelas do mundo vão se sentir ofendidos? Quanto mais você tem consciência de sua "cor" mais grave e profundo é seu preconceito, maior é a sua desinformação, pior é seu grau de autoconsciência, mais terrível é a sua neurose, motivada por uma estúpida busca de identidade coletiva. Em suma: você está-se ESCRAVIZANDO, optou pela senzala, você quer ser gado. Sai daí e vem respirar cá fora! Sinta-se gente e não massa de manobra de ideologias fratricidas!
Sinta-se um ser humano e não representante de uma cultura que sequer se sabe qual
é porque ela NÃO EXISTE, a não ser que você viaje até a África e faça uma complicada pesquisa sobre suas raízes étnicas, chegando às suas origens tribais - provavelmente embaraçadas por outras "cores"-, que podem vicejar entre dezenas de culturas diferentes, segundo critérios antropológicos. Não existe cultura amarela, nem branca, muito menos "negra" - ou, como preferem alguns puristas, "preta". Isso é burrice.
Por outro lado, que tal falarmos de uma cultura islâmica, que pode ser matizada em diversas tonalidades, espalhada por vários continentes deste pobre planeta vesgo? Que tal falarmos, igualmente, de uma cultura judaico-cristã, igualmente encontrável sob diversas peles e tipos de cabelo, alguns tratados com xampus sofisticados e outros tratados com uma espetacular e nutritiva gordura de foca? Que tal ESTUDAR, correr atrás do prejuízo e expandir os horizontes da consciência em vez de se atrelar bovinamente a meia dúzia de picaretas metidos a líderes das minorias oprimidas, esmagadas, retalhadas, mas que estranhamente se dizem "majoritárias" nas estatísticas fajutas quando esses dados, maquiados,lhes convêm politicamente?
Só para começar, façamos um pequeno exercício de lógica básica: se considerarmos alguém afrodescendente", o que dizer da turminha que andava escrevendo em papiros? Serão "papirodescendentes"? "rio-nilodescendentes"? Serão os "filhos da Múmia"? Ai, que loucura!, diria Narcisa Tamborideguy, com toda razão...

Imagem: múmia afrodescendente, que procria filmes de terror...
Marx, o Groucho

Saturday, October 06, 2007

Sobre camaleões e cordeiros


Camaleão. Esse é o símbolo perfeito do jogo de cintura das esquerdas. Eles são seres mutantes: mudam conforme lhes favorece o vento, o norte, o rumo de suas intenções de chegada aos cofres públicos. Mudam sempre que isso lhes convém politicamente. Sim, porque se tirarmos todas as teorias que dão conta dos alarmantes sintomas da esquerdopatia reinante, só nos sobra a tese da desonestidade rasteira, o profundo apego pela propriedade alheia, o famigerado capital que nem Marx conseguia produzir para o sustento da família - vivia pendurado nas tetas de Engels e, por causa disso, levava terríveis esculachos da própria mãe, como se pode constatar no livro Os intelectuais, de Paul Johnson.
Assim, onde falta o idealismo delirante dos candidatos à psicopatia explícita, sobra, com toda certeza, a frieza calculista dos ladrões do esforço alheio. Nesse jogo horripilante, vale tudo MESMO: distorções lingüísticas, mentiras deslavadas, inversão sistemática de valores, compra descarada dos poderes constituídos, chantagens, ameaças e, se nada disso estiver funcionando "nos conformes", vão de assassinato puro e simples porque ninguém é de ferro...
Entre a loucura e a desonestidade, o coração dessa turma balança permanentemente. Pior, eles "não desistem nunca", pelo contrário, adaptam-se rapidamente às mudanças que não podem driblar às escâncaras, entrando com extraordinária habilidade em novas peles de cordeiro para manter intacta e ativa sua natureza de lobo esfaimado. Os autênticos cordeiros, quase sempre debilóides, que se cuidem: parem de brincar de Poliana ou vão se ferrar de vez: tertium non datur.

Marx, o Groucho

Platão e os cérebros de Banânia: Olavo explica...


Digno de nota, uma vez mais, o texto de Olavo de Carvalho, De Platão a Mangabeira, em que o filósofo mais execrado pelos petralhas explica o que se passa nas mentes brilhantes de Banânia, um fenômeno que algumas pessoas normais têm denunciado por aí -o último foi Ali Kamel, o resistente... - , produto de uma devastadora estratégia de dominação política esquerdóide "nestepaiz", provavelmente, irreversível - os negritos são nossos.

"De Platão a Mangabeira

Depois que os brasileiros tiraram o último lugar entre estudantes secundários de 32 nacionalidades, os progressos da ignorância pátria não cessaram de assombrar o mundo. O “Índice Global de Talentos” da consultorias Economist Intelligence Unit e Heidrick & Struggles mostra que o Brasil é um dos países com menor capacidade de criar ou atrair mentes brilhantes. Num total de trinta concorrentes, estamos em 23º lugar.

Não me venham com as explicações econômicas de sempre. “Nêfte paíf”, recordista mundial de professores universitários per capita (um para cada oito alunos), a classe dos intelectuais subsidiados prospera, dia a dia, desde que a USP chegou ao poder com Fernando Henrique e nunca mais saiu de cima de nós. Os dois fatores estão interligados. À progressiva míngua de talentos corresponde o vigoroso crescimento da máfia intelectual ativista. "Ativista" não quer dizer mentalmente ativo, mas "politicamente participante", isto é, o sujeito que tem a generosidade de ocupar quantos cargos públicos lhe ofereçam, de embolsar todas as verbas estatais disponíveis e de assinar todos os manifestos que se publiquem em favor de pessoas envolvidas solidariamente nas duas tarefas anteriores.
(...)
Noutro dia, rememorando Platão, escrevi que filósofo é o indivíduo que tenta encontrar um princípio de ordem na sua própria alma e então – só então – diagnosticar ou mesmo tentar curar a desordem do mundo. Com essa idéia na cabeça, tomei um susto quando li a declaração do supracitado Mangabeira: “Para ajudar a transformar o Brasil, em primeiro lugar tenho que transformar a mim mesmo.”
(...)
Platão, logo após seu fracasso político juvenil, descobriu que não estaria apto a orientar governantes enquanto não encontrasse dentro de si a raiz que o ligava ao fundamento último da existência. Tal foi a meta a que dirigiu seus esforços de uma vida inteira. O guru presidencial, em contraste, sente que para o desempenho de suas altas responsabilidades não lhe falta senão o que pode haver de mais exterior e efêmero. Sem querer, ele enuncia aí o princípio supremo da pedagogia filosófica nacional, que Machado de Assis já havia resumido na "Teoria do Medalhão": o ser é nada, o parecer é tudo. Tal é a distância que separa Atenas de Brasília.
Guiada por tipos que não são nem mesmo o Mangabeira Unger mas aspiram a sê-lo quando crescerem, a inteligência brasileira entrou em parafuso, veio ao solo e, rompendo-lhe a superfície, mergulhou na treva infernal da estupidez auto-satisfeita. Desde então nossas universidades, sustentadas pelo dinheiro público, despejam anualmente no mercado milhões de imbecis qualificados para a devoção ao Che, o consumo de drogas e o culto emocionado da sua própria superioridade moral, medida pela raiva assassina que sentem do restante da espécie humana. Nessas condições, a educação nacional, hoje em dia, só se distingue do crime organizado porque o crime é organizado."

O texto, na íntegra, pode ser lido aqui.

Imagem: mosaico do Museu Nacional de Nápoles, mostrando uma reunião de filósofos na Academia de Platão.

Marx, o Groucho