La langue de bois.
Assim mesmo, com esse sotaque francês metido à besta, porque quem criou a supradita expressão praticava o idioma de Proust. Posto isso, esclarecemos que, em bom portuga, a língua de pau, um achado lingüístico largamente utilizado nas estratégias de "desinformatzia" (agora estamos na base do strogonoff...), é a que mais se fala hoje, do "Oiapoque à Marilena Chauí", tendo-se alastrado de forma espetacular na asas da mídia eletrônica. Sua maior característica é... não dizer nada! Sendo um simulacro de ato verbal, ela obstrui qualquer tentativa de pensar, refletir, encontrar as próprias palavras, exercer plenamente a racionalidade. Por isso, quem fala a LP é um zumbi, um ser coletivo, inconsciente, presa fácil da manipulação ideológica, que dele se utiliza para propagar exatamente aquilo de que o infeliz não tem a menor idéia. A pessoa contaminada fala como uma espécie de hospedeiro de um vírus altamente contagioso, cuja diversão principal é assassinar os neurônios das vítimas.
Segundo a Encyclopédie des expressions , "La langue de bois est apparu dans le contexte de la propagande politique. Alain Besançon et Françoise Thom ont souligné que la métaphore russe "langue de chêne", d'avant la révolution, servait à se moquer du style pesant de la bureaucratie tsarine..." - (A Furiosa tb é cultura!)
Vacinas? Espalhem por aí a bibliografia sobre assunto, que vai de 1984 até o livro de Vladimir Volkoff, já indicado neste blog.
Terapia de emergência? Ás vezes faz efeito a "porrada lusa", o tranco do monge zen que traz o discípulo à realidade. Afinal, quando alguém está-se afogando, nada melhor do que um bofetão no semi-afogado que se encontra à beira da histeria. Não esqueçam: tira-se a água dos pulmões depois!
Marx, o Groucho
1 comment:
necessario verificar:)
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