Robin Hood é uma lenda inglesa. Há uma tradução de Monteiro Lobato, muito antiga, da falecida coleção Terramarear - outro ícone editorial fantasmagórico... -, que pode ser encontrada em sebos. Pois bem: lá está escrito que Robin Hood não roubava ricos para dar a pobres. Ele assaltava gente, qualquer um, que fosse mau caráter, em especial a turminha lulo-petista do príncipe João MST (juro, o cara se chamava João SEM TERRA!), um usurpador do trono que oprimia a população com... IMPOSTOS altíssimos. Vejam só que coisa atual!
Quando Ricardo Coração de Leão voltou das Cruzadas, João levou um pé na bunda e Robin e seus amigos foram "absolvidos" por terem defendido os reais interesses do povo inglês.
Detalhe: Robin era nobre, dono de vasta propriedade, bens que, indevidamente confiscados pelo Joãosinho, foram-lhe posteriormente devolvidos por Ricardo.
Como se vê, petralhas e simpatizantes não lêem direito nem clássico infanto-juvenil...
Recapitulando: Robin Hood era elite - no sentido original de o melhor entre os melhores - , praticou uma resistência saudável à TIRANIA, como qualquer maquis da segunda guerra teria feito contra a expansão nazista. É um símbolo da luta do bem contra o mal, um arquétipo de herói autêntico, não um impostor ideológico, não um ícone marxistóide de uma fajuta luta de classes, promovida sistematicamente por fanáticos vampiros do poder, na vã esperança de vê-la, um dia, se tornar um dado de realidade concreta. Enquanto isso, em Banânia, locupletemo-nos todos ou se instaure a moralidade!
(by Sérgio Porto ou Itararé...)
Marx, o Groucho
Imagem:
It's a reversed illustration of the death of Robin Hood by the early twentieth-century American illustrator Newell Wyeth.
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