Saturday, December 09, 2006

Falta educação...


Andar no Rio de Janeiro, seja de táxi ou metrô, tornou-se uma tarefa inglória. No metrô, tudo o que vemos são garotões sentados de perna aberta enquanto as senhoras, eventualmente idosas, ficam em pé. Já vi várias vezes, quando a porta abre, estes primores de boa educação empurrando as mulheres para sentarem correndo. Sentam nos assentos reservados aos idosos e ficam com cara de ameaça ou de indiferença. Chega a dar nojo.
Andar de táxi não é muito melhor. Semana passada fui ameaçada por um. Sempre pego táxi num mesmo ponto, quando saio da análise. Vou a todos os lugares, mas num certo dia estava chovendo e peguei o táxi para uma corrida muito curta. Pedi desculpas ao motorista, um homem enorme, que passou o trajeto todo me destratando. Quando eu pedi para entrar numa rua antes da minha, ele disse que não ia entrar não, pois não gostava dessa rua. Ia entrar na próxima. Fui reclamar no ponto no dia seguinte e ele me viu. Disse que sabia onde eu morava... ou seja, me ameaçou. No dia seguinte, peguei um táxi em que o motorista fazia os barulhos mais bizarros com a boca, aqueles barulhos que gente grossa faz para limpar o dente. A VIAGEM TODA!!! Cheguei passando mal. Já peguei motoristas de todos os tipos, mas isso tem piorado muito.
Nosso povo esta a cada dia mais grosseiro!

Oriane

2 comments:

Clau said...

Eu gosto dos tipinhos que usam fones de ouvido e fingem que estão dormindo. Pode entrar uma velhinha com 183 anos que o vagabundo não levanta. Quanto aos táxis, agora só uso os do ponto lá de casa. Posso estar na Conchinchina que chamo os caras. Oriane, nosso país está indo downhill em absolutamente tudo. Em Bulxitilândia tudo é permitido e vc quase não vê pessoas com boas maneiras - alguém cedendo a vez numa calçada, um dono limpando o cocô de seu cachorro, alguém dizendo 'por favor' para qualquer coisa. Não existe mais.
Tô com vontade de ir morar no meio do mato com um monte de bichos. Eles são muito mais civilizados.
Beijos

Anonymous said...

Ok, há mal-educados por toda a parte, mas ainda sou da opinião de que enquanto houver alguém fazendo o melhor, é nossa obrigação não perder a esperança.