Saturday, December 09, 2006
Mais uma radiografia do futuro de Banânia
Um texto revelador, mais um, denunciando o estado educacional (???) de Bullshitland, com todas as sombrias previsões que a lógica nos permite desenhar.
"REVOLUÇÃO SILENCIOSA - por Diego Casagrande, jornalista
Não espere tanques, fuzis e estado de sítio. Não espere campos de concentração e emissoras de rádio, tevê e as redações ocupadas pelos agentes da supressão das liberdades.
(...) Não espere os oficiais do regime com uniformes verdes e estrelinha vermelha circulando nas cidades. Não espere nada diferente do que estamos vendo há pelo menos duas décadas.(...)
A revolução comunista no Brasil já começou e não tem a face historicamente conhecida. Ela é bem diferente. É hoje silenciosa e sorrateira. Sua meta é o subdesenvolvimento. Sua meta é que não possamos decolar. Age na degradação dos princípios e do pensar das pessoas. Corrói a valoração do trabalho honesto, da pesquisa e da ordem. Para seus líderes, sociedade onde é preciso ser ordeiro não é democrática. Para seus pregadores, país onde há mais deveres do que direitos não serve. Tem que ser o contrário para que mais parasitas se nutram do Estado e de suas indenizações. Essa revolução impede as pessoas de sonharem com uma vida econômica melhor, porque quem cresce na vida, quem começa a ter mais, deixa de ser “humano” e passa a ser um capitalista safado e explorador dos outros. Ter é incompatível com o ser.
Vai ser triste ver o uso político-ideológico que as escolas brasileiras farão das disciplinas de filosofia e sociologia, tornadas obrigatórias no ensino médio a partir do ano que vem. A decisão é do Ministério da Educação, onde não são poucos os adoradores do regime cubano mantidos com dinheiro público.(...)
(...) Hoje, mesmo sem essa malfadada determinação governamental - que é óbvio faz parte da revolução silenciosa -, as crianças brasileiras já sofrem um bombardeio ideológico diário. Elas vêm sendo submetidas ao lixo pedagógico do socialismo, do mofo, do atraso, que vê no coletivismo econômico a saída para todos os males.(...)
No Brasil, são as escolas os principais agentes do serviço sujo. (...)
Perdi a conta de quantas vezes já denunciei nos espaços que ocupo no rádio, tevê e internet, escolas caras de Porto Alegre recebendo freis betos e mantendo professores que ensinam às cabecinhas em formação que o bandido não é o que invade e destrói a produção, e sim o invadido, um facínora que “tem” e é “dono” de algo, enquanto outros nada têm. Como se houvesse relação de causa e efeito.
Recebi de Bagé, interior do Rio Grande do Sul, o livro “Geografia”, obrigatório na 5ª série do primeiro grau no Colégio Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora. Os autores são Antonio Aparecido e Hugo Montenegro. (...)
Por meio desse livro, as crianças aprendem que propriedades grandes são de “alguns” e que assentamentos e pequenas propriedades familiares “são de todos”. Aprendem que “trabalhar livre, sem patrão” é “benefício de toda a comunidade”. Aprendem que assentamentos são “uma forma de organização mais solidária... do que nas grandes propriedades rurais”. E também aprendem a ler um enorme texto de... adivinhe quem? João Pedro Stédile, o líder do criminoso MST que há pouco tempo sugeriu o assassinato dos produtores rurais brasileiros. (...)
Essa é a revolução silenciosa a que me refiro, que faz um texto lixo dentro de um livro lixo parar na mesa de crianças, cujas consciências em formação deveriam ser respeitadas. Nada mais totalitário. Nada mais antidemocrático. Serviria direitinho em uma escola de inspiração nazifascista.
Tristes são as conseqüências. Um grupo de pais está indignado com a escola, mas não consegue se organizar minimamente para protestar e tirar essa porcaria travestida de livro didático do currículo do colégio. Alguns até reclamam, mas muitos que se tocaram da podridão travestida de ensino têm vergonha de serem vistos como diferentes.(...)
O antídoto para a revolução silenciosa? Botar a boca no trombone, alertar, denunciar, fazer pensar, incomodar os agentes da Stazi silenciosa. Não há silêncio que resista ao barulho." (o texto, na íntegra, aqui.)
Comentários - A sigla MEC nos dá arrepios - é um filme de terror classe B -, há décadas. É mais um rótulo vazio, uma excrescência jurássica, especialmente por incluir a palavra educação, eufemismo típico da Língua de Pau para disfarçar doutrinação. Cheira a controle estatal cretino, cheira a cabide de emprego, cheira à burocracia bolchevique, cheira a infindáveis reuniões que não levam a nada - uma mise en scène a serviço da embromação -, cheira à controle sanitário de "corações e mentes". Em suma, cheira mal: dêem a descarga...
Marx, o Groucho
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