Friday, July 20, 2007

À altura do prostíbulo


Quem sabe alguma coisa sobre o código penal brasileiro conhece as expressões "crime doloso e crime culposo". No primeiro caso, o criminoso tem perfeita consciência do seu crime, pois assumiu todas as providências necessárias para levá-lo a "bom termo". No segundo, não há intenção direta de se cometer o delito, mas o cara é, mesmo assim, criminoso, por negligência ou omissão. É claro que, quanto maior é seu nível educacional, mais responsável ele é pelas conseqüências de seus atos. Igualmente, é óbvio, a posição que ele ocupa na esfera social - em especial, a pública - o investe de maior responsabilidade ainda.

Trocando em miúdos, um sujeito dentro do primeiro escalão do governo, num prédio do governo, vendo um jornal televisivo num eletrodoméstico do governo, não pode dizer que agiu numa esfera "privada", embora seu comportamento fique mais adequado num WC (ou, como diriam os ingleses, backstairs....) Ele é cumplice de uma quadrilha - já definida assim pelo promotor público Antonio Fernando Souza - que é culpada, no conjunto da obra, pelo crime de "assassinato culposo", via omissão e negligência, de todos os mortos da Gol e da Tam.
Esse execrável e sinistro Marco Aurélio Garcia teatralizou, em exemplarl estilo pornô, o que o governo pensa e faz com Banânia desde que chegou ao "puder". Talvez essa antológica imagem valha, FINALMENTE, mais do que mil debates, provas documentais, confissões, testemunhos, deduções lógicas, toda a parafernália que se acumulou sobre a cabeça petralha, sem NUNCA constituir um definitivo argumento contra os catastróficos desmandos da petralhada.
Perante a lerdeza mental dos infelizes "despaiz", o show de mau gosto, visto pela janela indiscreta de uma inspirada lente, pode ter acendido, enfim, uma luzinha, bem lá no fundo de suas brumas neuronais, sinalizando que o rei não só está peladão, mas que participa de bacanais "metafóricos" dignos do prostíbulo em que se transformou Brasília, com direito a sexo, mentiras e sacrifícios humanos. Bem, a lasciva e sexóloga sacerdotisa já sabemos quem é... Chamem o leão das Crônicas de Nárnia!

A trágica marcha continua, um evento após outro, como num filme de terror. Não há marasmo, não há um bocejo de intervalo, a história vai-se desenhando como o previsto, não nas profecias - que se destinam a coisas bem mais elevadas -, mas no corriqueiro e banal exercicío da lógica, no humilde capítulo da causa-efeito: quem planta tiririca não pode colher jasmim; quem vota em Nosferatu, tende a ficar anêmico; quem elege esquedopata, colhe o caos...

Imagem: o Leão de Nárnia, maravilhoso símbolo de retidão e grandeza espiritual, tudo que está faltando em Banânia.

Marx, o Groucho, cheio de péssimas intenções

4 comments:

Clau said...

Marx, adoro quando estás com péssimas intenções...

Este vídeo mostra o caráter dessa gentalha. Adorei vê-lo tremendo hoje na TV, com seus dentes podres e seu discurso ridículo.

Falta pouco para os membros deste governo serem proibidos de sair na rua - risco de morte...por linchamento.

patricia m. said...

Realmente... Poderiamos esperar algo mais do desgoverno? Acho que nao, ne.

Ricardo Rayol said...

o pior é que me senti literalmente enrabado por eles.

Ricardo Rayol said...

E não, não foi bom pra mim.