Monday, April 09, 2007

Escola e propaganda marxista

Recentemente escrevi sobre o susto que levei ao ler uma "cartilha"para o ensino de Filosofia no segundo grau. Quando li os tais parâmetros para ensino de Filosofia, outro susto: "cartilha" e parâmetros pareciam um folheto de propaganda marxista. A cartilha de Filosofia só falava em exclusão, espoliação etc. A indicação de livros era absurda: indicava Eduardo Galeano, Frei Beto, estas coisas, nada de Kant, Descartes, enfim, nada de filósofos. Se vocês quiserem a íntegra, procurem no meu outro blog:peripatética.
Hoje no blog do Diego Casagrande vejo o desabafo de uma mãe que tirou sua filha da escola por causa da doutrinação marxista. Vou colocar na íntegra abaixo. O fato é que acabei entrando num ótimo site chamado Escola sem Partido. Pus o link aqui no blog. Visitem, denunciem, esta luta é fundamental para não imbecilizar nossas crianças mais do que elas já estão...
Vejam o post, é deprimente...

Acabei de tirar minha filha, de 14 anos, do Colégio Pentágono/XXX (unidade Morumbi - São Paulo) em protesto contra o método pedagógico "porno-marxista" adotado pela escola no ensino médio este ano. O xxxxxxx XXX, xxx xxxxxxx xxxx xxxxxxxx xxx-xxxxxxxxxx xx xxxxx xx xx xxxx xx Xxxxxxxx Xxxxx-XX, xxxx xxxxxxxxxx xxxx xx xxxx xx xxx xxxxxxx xx xxxx xxxxxx, xxxxxxxxx xxxxx xx xxx xxx xxxxxx. X Xxxxxxxxx -- xxx, xxxx xx Xxxxxxx, xxx xxxxxxxx xx Xxxxxxxxxx x xxxxxxxx -- x x xxxxxxx xxxxxxx-xxxxxxxxx.

As provas de desvio moral-ideológico são incontáveis. Numa apostila de redação, a escola ensina "como se conjuga um empresário" e, para tanto, fornece uma seqüência de verbos retratando a rotina diária deste profissional:

"acordou, barbeou-se... beijou, saiu, entrou... despachou... vendeu, ganhou, lucrou, lesou, explorou, burlou... convocou, elogiou, bolinou, estimulou, beijou, convidou... despiu-se... deitou-se, mexeu, gemeu, fungou, babou, antecipou, frustrou... saiu... chegou, beijou, negou, etc, etc".

A página 4 da apostila de Gramática ostenta a letra de uma música de Charlie Brown Jr, intitulada Papo Reto (Prazer É Sexo O Resto É Negócio) - assim mesmo, tudo em maiúscula, sem vírgula. Está escrito:
"Otário, eu vou te avisar:
o teu intelecto é de mosca de bar
(...) Então já era,
Eu vou fazer de um jeito que ela não vai esquecer".
Noutro exemplo, uma letra de Vitor Martins, da música Vitoriosa:
"Quero sua alegria escandalosa
vitoriosa por não ter vergonha
de aprender como se goza"
As apostilas de História e Geografia, pontilhadas de frases-epígrafes de Karl Marx e escritas em 'português ruim', contêm gravíssimos erros de informação e falsificação de dados históricos. Não passam, na verdade, de escancarados panfletos esquerdejosos' que as frases abaixo, copiadas literalmente, exemplificam bem:
"Sabemos que a história é escrita pelo vencedor; daí o derrotado sempre ser apresentado como culpado ou condições de inferioridade (sic). Podemos tomar como exemplo a escravidão no Brasil, justificada pela condição de inferioridade do negro, colocado (sic) como animal, pois era " desprovido de alma". Como catequizar um animal? Além da Igreja, que legitimou tal sandice, a quem mais interessava tamanha besteira? Aos comerciantes do tráfico de escravos e aos proprietários rurais. Assim, o negro dava lucro ao comerciante, como mercadoria, e ao latifundiário, como trabalhador. A história pode, dessa forma, ser manipulada para justificar e legitimar os interesses das camadas dominantes em uma determinada época".
(Sandice é dizer que a Igreja legitimou a escravidão. Em 1537, o Papa Paulo III publicou a Bula Veritas Ipsa (também chamada Sublimis Deus), condenando a escravidão dos 'índios e as mais gentes'. Dizia o documento, aqui transcrito em português da época, que "com authoridade Apostolica, pello teor das presentes, determinamos, & declaramos, que os ditos Indios, & todas as mais gentes que daqui em diante vierem á noticia dos Christãos, ainda que estejão fóra da Fé de Christo, não estão privados, nem devem sello, de sua liberdade, nem do dominio de seus bens, & que não devem ser reduzidos a servidão").
Outra pérola do samba do crioulo doido, extraída da apostila de História:
"O progresso técnico aplicado à agricultura (...) levou o homem a estabelecer seu domínio sobre a produção agrícola em detrimento da mulher".
(OK, feministas. Agora, tratem de explicar a importância e o poder das inúmeras deusas na mitologia dos povos mesopotâmicos, especialmente Inana/Ishtar, chamada de Rainha do Céu e da Terra, Alta Sacerdotisa dos Céus, Estrela Matutina e Vespertina e que integrava, com igual poder, a Assembléia dos Deuses, ao lado de Anu, Enlil, Enki, Ninhursag, Nana e Shamash. Na Suméria,"tanto deuses quanto deusas eram patronos da cultura; forças tanto femininas quanto masculinas estavam envolvidas com a criação da civilização. A realidade dos papéis das mulheres dentro de casa estava em perfeito acordo com a projeção destes papéis no mundo divino". (Tikva Frymer-Kensky em seu livro de 1992, In the Wake of Goddesses: Women, Culture and Transformation of Pagan Myth. Fawcet-Columbine, New York).
Mais delírio marxista de viés esquerdológico:
"Estas transformações provocaram a dissolução das comunidades neolíticas, como também da propriedade coletiva, dando lugar à propriedade privada e à formação das classes sociais, isto é, a propriedade privada deu origem às desigualdades sociais - daí as classes sociais - e a um poder teoricamente colocado acima delas, como árbitro dos antagonismos e contradições, mas que, no final de tudo, é o legitimador e sustentáculo disso: o Estado". (Definição de propriedade privada, classes sociais e de Estado, em sentido marxista, no neolítico, nem Marx!).
Calma, não acabou: No capítulo sobre a Mesopotâmia, a apostila informa que o deus Marduk (grafado Manduque) ordenou a 'Gilgamés' que construísse uma arca para escapar do dilúvio. (Gilgamesh é, na verdade, descendente do Noé caldeu/sumério, chamado Utnapishtin/Ziusudra. É Utnapishtin que conta a Gilgamesh a história da arca e do dilúvio. Há versões em que Ubaretut, filho de Enki, é que é o verdadeiro Noé, Utnapishtin apenas revela a história do dilúvio a Gilgamesh).
Outro trecho informa que o "dilúvio seria enviado por Deus, como castigo às cidades de Sodoma e Gomorra". (Em Genesis (19,24), lê-se: "O Senhor fez então chover do céu enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra". Além disto, a destruição de Sodoma e Gomorra nada tem a ver com Noé, e sim, com o patriarca Abraão e seu sobrinho Ló).
Outros achados:
"Diz a tradição que Sargão era filho de um jardineiro, o que nos faz pensar que, nesta época, como era possível alguém das chamadas camadas baixas da sociedade, ter acesso ao poder?". (Que reflexão revolucionária! E que estilo!)

No capítulo " Geografia das contradições" lê-se:

"Uma das graves contradições relaciona-se à economia: na sociedade capitalista quase todos trabalham para gerar riquezas, mas apenas uma minoria burguesa se apropria dela(sic)" (...) Por outro lado, é necessário compreender que a sociedade foi e é organizada por meio das relacões sociais de produção. Entre nós, e na maioria dos países, temos o modo de produção capitalista, em que a relação básica é representada pelo trabalho. Nele encontram-se os proprietários dos meios de produção e os trabalhadores que, não possuindo os meios de produção, vendem sua força de trabalho". (Marxismo puro, simples assim)

O mais grave é que estas apostilas, de viés ideológico explícito, vêm sendo adotadas por um número cada vez maior de escolas no País. Além das escolas próprias, o XXX faz parcerias com quem queira adotar o xxxxxxx, como aconteceu este ano com o Colégio Pentágono, onde minha filha estuda desde o primário. Estas apostilas têm de ser proibidas e as escolas-parceiras e o XXX têm de ser responsabilizados.

É a escuridão reinante".

Mírian Macedo é jornalista e mãe.

IDENTIFICAÇÃO SUPRIMIDA POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL PROFERIDA PELO MM. JUIZ DA 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE RIBEIRÃO PRETO-SP, NOS AUTOS DO PROC. Nº 586/07


Pois é, por essas e por outras é que a juventude está como está...

Oriane

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