Se não bastasse uma emblemática chamada na televisão, conclamando os cidadãos a regularizarem seus títulos de eleitor sob a descarada ameaça de perderem sua gloriosa "cidadania" (a chamada mostra a imagem de uma pessoa sendo apagada gradualmente, como se sua existência dependesse dos rituais burocráticos exigidos pelo Big Brother!), a mais recente novidade para controlar o indivíduo do meio acadêmico - um dos alvos preferenciais da revolução incruenta proposta por Gramsci -, patrocinado obviamente pelo MEC, é o cadastramento obrigatório num troço chamado SINAES (Ah, as siglas! Como eles adoram isso!). Trata-se de um imenso banco de dados cujos limites se perdem nos labirintos da neurótica burocracia dos atuais amantes do poder. O rastreamento de milhões de indivíduos é cada vez mais rápido, eficiente, inexorável.
Só falta o "chip" subcutâneo, mas eles chegam lá, só estão preparando o terreno, pelo velho método de cozinhar o sapo em fogo lento...
Eis o limiar do inferno: você só existirá, só terá direito à locomoção e ao cumprimento de determinadas tarefas referentes à medíocre rotina da sua sobrevivência, se cumprir o que "eles" determinam, exigem, programam. Sem aderir ao discurso oficial, você é ninguém. Nenhuma divindade, pagã ou não, exigiria tanto. E eles pregam uma sociedade "laica", os imbecis... Deuses de mierda.
Chamem os "incas venusianos"! Socorro, National Kid!!
Imagem: National Kid, um bizarro herói japonês, "cult" dos seriados de TV dos anos 60.
Marx, o Groucho
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