Sunday, August 26, 2007

O avestruz continua não querendo ver: enfim, a máscara caiu!


Taí o link para o vídeo que definitivamente deixa escancarada a situação que vivemos em Banânia: http://www.youtube.com/watch?v=VNPjm0qfByc
Agora o que farão os avestruzes solipcistas, as polianas dengosas, os distraídos bocós, os pacifistas histéricos, toda a turma de antas, patologicamente orgulhosas da própria mediocridade existencial, que acham sempre que os outros é que são paranóicos e obsessivos, como os Olavos de Carvalho, os Reinaldos Azevedos, os Diegos Casagrandes, os Percivais Pugginas, todos os pouquíssimos "execráveis golpistas de direita"?
Sabem por que a petralhada se deu o luxo de permitir a divulgação desse vídeo? Porque a hora de rasgar a fantasia chegou, porque em sua avaliação estratégica nenhuma reação mais é possível em Banânia: Executivo, Legislativo e Judiciário estão na malha das pessoas que vêm tramando a tomada radical do poder há décadas, após um meticuloso trabalho de infiltração ideológica em praticamente todos os segmentos sociais desta porcaria de país. É um caso espetacular de imbecilização e hipnose em massa, o que só prova o quanto o ser humano é psiquicamente vulnerável. Releiam a análise de C.G.Jung sobre as condições psicológicas do povo alemão antes da ascensão do nazismo e vocês entenderão esse discurso. O texto já foi publicado neste blog. Aí vai novamente o trecho, para vocês não perderem tempo procurando a postagem de nome Jung para petralhas - mandem o Kaiser ler isto!, datada de 19 de novembro de 2006:

"Se considerarmos que nem todo homem mora psiquicamente numa concha de caracol, ou seja, que não vive longe dos demais e que seu ser inconsciente se acha ligado a todos os outros homens, então um crime nunca pode ocorrer de maneira isolada como pode parecer à consciência. Ele ocorre num âmbito bem mais vasto.

A sensação de todo crime provoca o interesse apaixonado pela perseguição e julgamento do criminoso, demonstrando que todo mundo, desde que não seja insensível ou apático, é excitado pelo crime.

Platão já sabia que a visão do feio provoca o feio na alma. É um fato inegável que o mal alheio rapidamente se transforma em mal, na medida em que acende o mal na própria alma. O assassinato acontece, dessa forma, dentro de cada um e de todos. Seduzidos pela fascinação irresistível do mal, todos nós possibilitamos, em parte, a matança coletiva em nossas mentes e na razão direta de nossa proximidade e percepção.

A esperança crescente no Estado não é um bom sintoma e significa na verdade que o povo está a caminho de se transformar num rebanho, o qual sempre espera de seus pastores um bom pasto. Logo o cajado do pastor se converte em vara de ferro e ele, o pastor, em lobo. Foi essa a impressão que se teve ao ver toda a Alemanha respirar aliviada diante de um psicopata megalomaníaco que disse: 'Eu assumo a responsabilidade'. Quem ainda tem algum instinto de autopreservação sabe que apenas um impostor pode assumir a responsabilidade pela existência do outro. Quem tudo promete e nada cumpre está em vias de se valer de expedientes escusos para cumprir a promessa feita, ou seja, manter a impostura, abrindo o caminho para uma catástrofe.(...)

Todos esses sintomas, a completa cegueira acerca do próprio caráter, a admiração auto-erótica de si mesmo, a depreciação e atormentação dos demais (com que desprezo Hitler falava de seu povo!), a projeção da própria sombra, a falsificação mentirosa da realidade, 'o querer impressionar' e se impor, os blefes e imposturas, reúnem-se naquele homem que foi dado clinicamente como histérico mas que um destino curioso transformou durante doze anos no expoente político, moral e religioso da Alemanha. Será isso um mero acaso? "
(C.G. Jung, in: Aspectos do drama contemporâneo, Vozes)

Imagem: o avestruz, novo logotipo de Banânia.

Marx, o Groucho

1 comment:

Ricardo Rayol said...

Caraca, um dia escreverei que nem tu. perfeuta análise dos caminhos perigosos que trilhamos.