Saturday, December 15, 2007

A prancheta do delírio


Frase de efeito "retardado", expelida por um mito gagá que tem exatamente na belelequice seu melhor traço de personalidade - os outros são bem mais sombrios:

A arquitetura não é o principal, o principal é a vida, a gente tem que trabalhar para fazê-la mais justa.

Destrinchemos a pseudo-sabedoria do bolchevique centenário, idade que assenta de forma bem menos constrangedora em Dercy Gonçalves, a autêntica.
Sim, a arquitetura não tem a menor importância porque não passa de um álibi para elevar às esferas da "intelectualidade" esquerdopata, preponderante nestas plagas, o nome de um sujeito que planeja horrendos fornos crematórios em que se incineram livros do nascer do sol ao poente. Nesse mesmo espaço, pelo seu gosto íntimo, estariam queimando, na verdade, corpos de capitalistas selvagens...
Sim, o principal é a vida, um bem que não passa de um zero à esquerda, literalmente, segundo uma análise cuidadosa - repleta de fatos históricos verídicos, estatísticas corretas, testemunhos incontestes e farta documentação não-adulterada - feita a propósito do desastre planetário causado pela supina ignorância do comunismo, cada vez mais assanhado na América Latrina e até hoje defendido com unhas e dentadura por esse ícone da distorção paratáxica, a múmia mais notória deste fim de ano.
Sim, a gente tem de trabalhar para fazer a vida mais justa. Resta-nos perguntar em que este senhor exatamente trabalhou a favor dessa justiça toda, a não ser sobre a prancheta do seu delírio, desenhando coisas de gosto duvidoso, tão distantes da vida real quanto as teorias que sempre defendeu, as mesmas que prometem um mundo melhor e entregam Gulags por erro de cálculo...
Niemeyer não é um mito da arquitetura, é um sintoma ambulante da doença mental que se perpetua em Banânia.

Imagem: os cem anos de Dercy, a lúcida...

Marx, o Groucho, comendo panetone.

2 comments:

Ricardo Rayol said...

Sem contar que ele é daqueles comunistas que adoram dinheiro, em dólares ou euros, é claro.

Anonymous said...

Em SP, existe um teatro com toda movelaria desenhada por Lina Bo Bradi, as cadeiras tão condortaveis que um colunista (dos bons ...) escreveu que aquilo era a BAUHAUS DA INQUISIÇÃO. Um petardo certeiro !

Mas nunmca vi nibnguem falado das estutilces do Comuna Centenario, campos de concreto, formas estranhas e repulsiva muitas vezes, nenhum sinal de humanidade nas suas coisas, apenas o seco, direto, repulsivo culto à forma abstrata ... Nada tem de humano ! Como ele ouso proferir uma coisa dessas .. a frase ...

Alguem poderia colaborar em minha campanha ingloria e definbir efetivamente o que é a obra desse senhor ?

Outra coisa, como vocês cariocas conseguem conviver com o culto à favela, culto a periferica que esses reboltahos de MC, funkeiros, Globais e outros que tais tanto exaltam ?

Nessas horas tenmho vergonha de ser brasileiro, vergonha de ver favelas e mais ainda do culto à pobreza que se esta criando !

Temos sim direito a uma vida digna, moradia digna e não a essas monstruosidades que tanto eles exaltam e nos afetam e acabam com um lugar tão lindo e pessoas maravilhos como o Rio ?

Não entendo, como podem suportar tanto descaso, tanta humilhação ?

NNF, anto PT anti Esquerdoides, anti Fascistoides e esquizoides ...