Sunday, December 02, 2007

Mais um simulacro de debate...


Ontem, sábado, na TV-E, ou BRASIL (a tal emissora pública que vai combater a mídia "golpista" com o nosso tutu, é claro), perpetrou-se mais um daqueles programas ridículos que, sob o disfarce de debate cultural, injeta quilos de confusão ideológica nas mentes enfraquecidas dos zumbis de Banânia, tudo rigorosamente dentro da mais que previsível estratégia cultural esquerdopata. A estrovenga chama-se "Cadernos de Cinema", e a ficha do filme, analisado por quatro pessoas que odeiam a lógica tanto quanto a feérica coordenadora do debate, Vera Barroso, é idêntica à do site da emissora - os negritos são nossos:

"Memória e História em Utopia e Barbárie", filme lançado em 2005 pelo documentarista brasileiro Silvio Tendler, aborda e interpreta os 50 anos que precederam o início do século XXI: o pós-Segunda Guerra Mundial, os movimentos de contra-cultura, as lutas pela independência das antigas colônias africanas e asiáticas, as ditaduras militares na América Latina, a Guerra do Vietnã e as outras invasões e guerras que ocorreram neste período.
Alcançou um público de 300 mil espectadores até 2007. Prêmios Margarida de Prata – CNBB (2005) Jornada Internacional de Cinema da Bahia (2005) - Prêmio especial do júri.

Nenhum dos "debatedores", após a exibição dessa joça, disse coisa com coisa, nem mesmo o jornalista e professor da UFF, Felipe Pena, aquele mesmo que se retirou do programa de Lucia Leme por se sentir coagido após ter feito críticas ao desgoverno do Keiser.
Uma debatedora, professora da PUC, tentou criticar negativamente (tadinha!...) o comunismo explícito que norteia o roteiro do documentário - que não passa de um panfleto de propaganda descarada, recheado de depoimentos de psicopatas e beócios delirantes como Eduardo Galeano, Apolônio de Carvalho e José Celso Martinez -, mas seus argumentos saíram pífios e confusos - bem "acadêmicos, portanto-, mesclando-se à salada verborrágica geral, da qual a única coisa que uma pessoa poderia depreender, sem dúvida, é que a esquerda é uma coisa linda, romântica, cheia de boas intenções e nobres ideais, sempre perseguida e boicotada pelos perversos imperialistas americanos, capitalistas, golpistas, direitistas etc e tal, cujos representantes, obviamente, jamais poderiam abrir a boca para defender suas idéias em Cuba, China ou Coréia do Norte, como TAMBÉM JÁ não podem fazê-lo, em democrático SOSSEGO, nesta porcaria verde-amarela, cada vez mais rubra, em que todos os parasitas adoram crescer.
Em um dos próximos posts, algumas pérolas chutadas pelos "analistas" e venenosas observações sobre o texto de apresentação do filme. Tudo para melhorar o escotoma dos petralhas!

Imagem: o livro que eles não querem ler. Aliás, só mais um...

Marx, o Groucho

1 comment:

Ricardo Rayol said...

se eles tivessem dito algo coerente é que não teria sentido. Só chapado para ver uma bosta assim e ainda mais comentar. Já temos retrospectivas nos canais de TV que bastem.