Wednesday, October 25, 2006

Desvio semântico


Aqui o cara que consegue ser assertivo é chamado de "agressivo". Alckmin foi apenas assertivo no primeiro debate; taxado convenientemente de "agressivo" pelos petralhas, encolheu-se no segundo. Deu uma melhorada novamente no terceiro, mas não o bastante para pulverizar Lula. Percebe-se que ele oscila, não há convicção em sua atitude. Por isso, como "falta de convicção é pecado" - segundo São Paulo -, o tucano está prestes a perder a eleição. O "bom combate" não permite ao combatente ficar no muro: o discurso pantanoso, ambíguo, típico do duplipensar, é a marca do diabólico.
Lula é a representação do mal. O mal do atraso político-econômico, o mal da corrupção de Estado, o mal da demagogia barata. Para combater essa encarnação maléfica, tem de bater-se MESMO, sem pieguice, sem titubeio, sem olhar para trás.
Se o PT não tolera a elegância da assertividade, imaginemos só como reagiria a uma porrada de verdade... Vixe!

Marx, o Groucho

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