Friday, February 29, 2008

Toma lá, dá cá...


Curto e grosso:
No post abaixo, um texto do blog Coturno Noturno, a verdade incontestável, dessas que doem pela auto-evidência, é a de que o povo em Banânia está ainda boiando em primitivismo emocional pré-psicótico. Só isso explicaria a sua pontual opção pelo pior, pelo mais medíocre, pelo mais simplório cinismo, pela ignorância crassa, pela lei do menor esforço, em suma, tudo aquilo que poderia ser resumido pela língua inventada por Marisa Orth no programa "Toma lá, dá cá", uma variação muitissimo hilária da tradicional "língua do pê": TRUFFAUT É FÓ !!! - ou, em "javanês castiço", TRUFÔ é FÓ. O truque é simples: falam-se apenas as primeiras sílabas das palavras, o que dá aos ouvidos a impressão de que se está falando um idioma esquisitíssimo. No caso em questão, o nome do cineasta francês foi pronunciado para dar o adequado clima ao personagem que começou o rápido e ininteligível diálogo com La Orth, um sujeito com pinta de intelectual dos anos 60, impagável...
Na verdade, é preferível falar essa língua excêntrica, que propositalmente confunde a interlocução, do que a nossa maltratada inculta e bela, cada vez mais estraçalhada pelo Apedeuta-mór e seu séquito de cretinos. Uma voz ou outra se levanta, como a do ministro Marco Aurélio Mello, mas, no pé em que as coisas se encontram, é preferível dar nome aos bois com todas as letras, não poupando suscetibilidades de gente canalha que não está nem aí para as pessoas que NABABESCAMENTE a sustentam. Eufemismo com eles, não!!! Vamos ser denotativos, por favor!

Marx, o Groucho


1 comment:

Ricardo Rayol said...

Sou burro, não entendi patavinas de xongas de necas de pitibiribas.