Saturday, October 06, 2007

Sobre camaleões e cordeiros


Camaleão. Esse é o símbolo perfeito do jogo de cintura das esquerdas. Eles são seres mutantes: mudam conforme lhes favorece o vento, o norte, o rumo de suas intenções de chegada aos cofres públicos. Mudam sempre que isso lhes convém politicamente. Sim, porque se tirarmos todas as teorias que dão conta dos alarmantes sintomas da esquerdopatia reinante, só nos sobra a tese da desonestidade rasteira, o profundo apego pela propriedade alheia, o famigerado capital que nem Marx conseguia produzir para o sustento da família - vivia pendurado nas tetas de Engels e, por causa disso, levava terríveis esculachos da própria mãe, como se pode constatar no livro Os intelectuais, de Paul Johnson.
Assim, onde falta o idealismo delirante dos candidatos à psicopatia explícita, sobra, com toda certeza, a frieza calculista dos ladrões do esforço alheio. Nesse jogo horripilante, vale tudo MESMO: distorções lingüísticas, mentiras deslavadas, inversão sistemática de valores, compra descarada dos poderes constituídos, chantagens, ameaças e, se nada disso estiver funcionando "nos conformes", vão de assassinato puro e simples porque ninguém é de ferro...
Entre a loucura e a desonestidade, o coração dessa turma balança permanentemente. Pior, eles "não desistem nunca", pelo contrário, adaptam-se rapidamente às mudanças que não podem driblar às escâncaras, entrando com extraordinária habilidade em novas peles de cordeiro para manter intacta e ativa sua natureza de lobo esfaimado. Os autênticos cordeiros, quase sempre debilóides, que se cuidem: parem de brincar de Poliana ou vão se ferrar de vez: tertium non datur.

Marx, o Groucho

1 comment:

Ricardo Rayol said...

e o mais bizarro depois de tudo que disse é que alguns se sintam ofendidos pela caricata cena no final de uma novela. cambada de cínicos.