Monday, March 09, 2009

Tudo como antes no quartel de Abrantes!


Os humanos em geral e os tupinicóides em particular ODEIAM a liberdade. Eles mesmos se encarceram na masmorra da estupidez convicta. Não sabem respirar em outra atmosfera que não seja a da opressão. Pedem, imploram por chicote e lavagem cerebral, sentem-se mal quando a porta da prisão se abre e a vastidão existencial os desafia. Tremem nas bases, mijam as calças, gemem de pavor frente à perspectiva de descobrirem e assumirem seus próprios discursos. Preferem o alheio, o do super-homem invisível que os controla como marionetes tristonhos. Sim, porque essa gente é necessariamente triste: não tem senso de humor, não tem personalidade própria, não tem condições de ficar a sós com seus pensamentos mais íntimos e delicados. Sua bússola aponta sempre o rumo da autoridade sem rosto que assola esse tipo de alma penada, os orcs - lá vem eles de novo! ... -de plantão, os que desistiram de ser gente genuína tão logo abriram os olhos para a vida. É uma pena, um desperdício total. Poderiam agir ao invés de reagir, poderiam esclarecer ao invés de confundir, poderiam amar ao invés de odiar visceralmente o tempo todo. Uma lástima, um buraco negro...O texto supradito não é a "volta dos que não foram", a Furiosa não morreu, não desistiu, apenas viajou. Ao mais, morreu de rir ao ler alguns comentários que se acumularam ao longo desses meses de ausência: puxa vida, até que enfim a petralhada descobriu este blog! É mais um para eles exercerem todas as qualidades "órquicas" descritas acima, sobretudo a indigência mental, a projeção psicótica e a violência como expressão verbal a mais corriqueira.Bem-vindos todos, os amigos e os inimigos. A Furiosa está de volta!

Imagem: figura ambígua, usada nos testes de psicologia da Gestalt. O problema é, sempre, conseguir ver...

Marx, o Groucho, e Oriane.