I do my thing and you do your thing. I am not in this world to live up to your expectations And you are not in this world ...
Essas palavras são de Fritz Perls, pai da Gestalt-terapia. Traduzindo, o trecho nos diz que não estamos no mundo para satisfazer as expectativas alheias nem vice-versa. Assim, cada um trata de si e Deus de todos, o que não significa, em momento algum, que devemos chafurdar em solipcismo neurótico, muito antes pelo contrário: somente quando estamos realmente atentos ao nosso "eu" é que podemos entrar em contato vibrante, direto e transparente com o "outro", o que caracteriza um estado de autêntica liberdade de expressão. Tudo o que foge a isso corre o risco de cair no chavão, no repeteco requentado, no clichê estéril, na manipulação do ambiente, na representação, enfim, de tudo o que verdadeiramente não somos.
Em teatro tal idéia é mais nítida ainda, em especial para os que o estudam a sério. Saber a diferença entre representar e interpretar é o divisor de águas entre um bom e um mau ator. Ora, todos nós estamos o tempo todo nessa encruzilhada: ou estamos NOS interpretando ou estamos representando algum papel completamente incompatível como o nosso ser. Essa segunda instância é a mais corriqueira, é claro. Por conta dela, vive-se numa intragável atmosfera de falsidade e hipocrisia, onde qualquer senso de realidade é mero acidente de percurso.
Toda essa lenga-lenga psicológica vem a propósito da enjoativa patrulha ideológica que a esquerda costuma "perpetrar" contra os que discordam de suas idéias emboloradas: eles realmente se metem onde não são chamados, bem-vindos ou requisitados. É uma turma que precisa de tratamento urgente, uma terapia que os faça compreender o básico do enunciado de Perls, em bom português camoniano: metam-se com as suas coisas enquanto nos metemos com as nossas. Qualquer ultrapassagem desses limites existenciais nos autoriza a ação imediata, a retaliação, o bombardeio do território que fica pra lá de Marrakesh, como Uribe no Equador, hehehe...
Essas palavras são de Fritz Perls, pai da Gestalt-terapia. Traduzindo, o trecho nos diz que não estamos no mundo para satisfazer as expectativas alheias nem vice-versa. Assim, cada um trata de si e Deus de todos, o que não significa, em momento algum, que devemos chafurdar em solipcismo neurótico, muito antes pelo contrário: somente quando estamos realmente atentos ao nosso "eu" é que podemos entrar em contato vibrante, direto e transparente com o "outro", o que caracteriza um estado de autêntica liberdade de expressão. Tudo o que foge a isso corre o risco de cair no chavão, no repeteco requentado, no clichê estéril, na manipulação do ambiente, na representação, enfim, de tudo o que verdadeiramente não somos.
Em teatro tal idéia é mais nítida ainda, em especial para os que o estudam a sério. Saber a diferença entre representar e interpretar é o divisor de águas entre um bom e um mau ator. Ora, todos nós estamos o tempo todo nessa encruzilhada: ou estamos NOS interpretando ou estamos representando algum papel completamente incompatível como o nosso ser. Essa segunda instância é a mais corriqueira, é claro. Por conta dela, vive-se numa intragável atmosfera de falsidade e hipocrisia, onde qualquer senso de realidade é mero acidente de percurso.
Toda essa lenga-lenga psicológica vem a propósito da enjoativa patrulha ideológica que a esquerda costuma "perpetrar" contra os que discordam de suas idéias emboloradas: eles realmente se metem onde não são chamados, bem-vindos ou requisitados. É uma turma que precisa de tratamento urgente, uma terapia que os faça compreender o básico do enunciado de Perls, em bom português camoniano: metam-se com as suas coisas enquanto nos metemos com as nossas. Qualquer ultrapassagem desses limites existenciais nos autoriza a ação imediata, a retaliação, o bombardeio do território que fica pra lá de Marrakesh, como Uribe no Equador, hehehe...
(Ei, turma da Geografia fajuta, não vão pôr Marrakesh na América bolivariana, please!)
Imagem: Fritz Perls, de bom humor...
Marx, o Groucho
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