Sunday, March 16, 2008

A Máfia que nos protege...


Bertolucci fez um filme, há anos, muito bonito e enigmático: O céu que nos protege (1990, baseado no livro de Peter Bowles, "The Sheltering Sky") . Areia, camelo e calor para todo lado, puro Saara. Corrupção, aridez existencial, falta de comunicação, o exotismo da presença do outro - e de outra cultura - na vida de um casal de turistas corroídos pelo solipcismo etc. Ok, vejam o filme...
Por aqui, o filme é outro: A máfia que nos protege. Lendo o post abaixo, o do garoto que o Estado de Coma Brasileiro não quer que estude, percebemos o quanto o veneno ditatorial da esquerdopatia se insinua sob as mais variadas capas de "proteção" ao pobre indivíduo de Banânia, nos melhores moldes da Máfia italiana. É o mesmo estilo, só que mais camuflado ainda. As pessoas que pagam proteção à Máfia sabem exatamente em que camisa-de-onze-varas estão se metendo, sabem do perigo, sabem que isso tudo é pura extorsão, bandidagem impiedosa. Em Banânia, muito antes pelo contrário, "as gentes" (lindo isso, não?...) se entregam à boca das hienas - sem essa de "leão", um bicho lindo! - de bom grado, caminham para o cadafalso tributário com um riso imbecil na boca, votam alegremente nos mesmos quadrilheiros para dar continuidade à mesma situação vexatória de paiseco terceiro-mundista, com uma educação de baixíssima qualidade, um sistema de saúde indecente, uma malha rodoviária vexaminosa, um aparato policial ineficiente, um caos total.
Ao mais, todas as instituições democráticas estão sendo desmoralizadas paulatinamente pela crônica chantagem da esquerdopatia que grassa em Brasília, e grande parte da imprensa se encontra cooptada pelos milhões de reais roubados ao povo mais beócio, mais mal informado, mais traído do planeta. Tudo em nome do social, tudo em nome de um país melhor, tudo por conta do politicamente correto, tudo para o bem de todos e felicidade geral desta REALMENTE riquíssima nação.
A nossa Máfia é pior do que a deles... Cadê o Eliot Ness??? Ou talvez o monstro do lago Ness?

Imagem: Robert Stack, na pele de Eliot Ness, do seriado Os intocáveis, e Debra Winger, no citado filme de Bernardo Bertolucci.

Marx, o Groucho, enlouquecendo de vez.

1 comment:

Ricardo Rayol said...

Nosso país é riquissimo, só aqui US$ 1 milhão é troco.