Saturday, March 01, 2008

O hábito não faz o monge nem o presidente...


Cargos não conferem autoridade automática a quem os ocupa se não houver respeito ao ritual que eles exigem, ou seja, um conjunto de parâmetros normativos pelos quais seus eventuais ocupantes devem se pautar, demonstrando que estão realmente à altura da responsabilidade de que foram investidos. Parece complicado? Não, não é. O Keiser, trocando em miúdos, não tem carta branca para pisotear a função de que foi democraticamente investido. Sua conduta como chefe executivo "destepaiz", simplesmente porca em todos os sentidos, o desinveste de suas prerrogativas presidenciais. Seu discurso tosco, boçal até a medula, petulante, desafiador, cada vez mais delirante em sua euforia megalômana de "dono da bola" e ungido do deuses, precisa encontrar, no que resta de lucidez desta pobre sociedade brasileira, uma resposta contundente, desassombrada, justa, corajosa e, sobretudo, eficiente.Alguém tem de dizer que o rei está nu, com a mão no cofrinho público, a cabeça nas nuvens do Aerolula e os pés na jugular de quem sustenta verdadeiramente esta nação. Mas isso tem de ser feito às claras, sem rapapés e meias palavras, o que é pura perda de tempo quando o inimigo já dominou quase todo território disponível, a começar pelas consciências maltrapilhas que se recusam a enxergar a desfaçatez desse títere da esquerdopatia mundial.

Marx, o Groucho

1 comment:

Ricardo Rayol said...

Não esqueça que o aparelhamento estatal foi tamanho que mesmo que ele morresse hoje estaríamos convivendo com suas burrices por muitos e muitos anos, amém.