Friday, October 22, 2010

Combate à barbárie ou: o raio que os parta!



Ignorantes vomitando arrogância. Bandidos, canalhas, gentalha de último escalão moral. Não há adjetivo que dê conta dessa quadrilha que está, há oito anos, mandando o país para o esgoto da História, em nome do BOLSO próprio, em nome do vale-tudo outorgado pelo poder, tudo isso e mais um pouco disfarçado sob a capa ideológica de política "favorável aos pobres", de militância por um "mundo melhor" e "justiça social". Essas ratazanas aviltam os valores, abastardam o idioma, vulgarizam a estética do bem, do belo e do bom, se é que alguém ainda sabe o que é isso... Raio que os parta!

Eles conseguiram, realmente, melhorias fantásticas em termos de domínio mental sobre os imbecilizados "destepaiz": a alma dos cidadãos está rota, as instituições estão de joelhos, a mentira tornou-se sinônimo de fato consumado, a lógica foi estuprada por um batalhão de debilóides e espertos. Onde está Tolkien com suas metáforas no Senhor dos Anéis? Precisamos dos hobbits, precisamos de Gandalf, precisamos de Frodo, precisamos de um pouco de heroísmo ante à barbárie que nos assola…


O pior de todo esse triste panorama é que o rumo estava claramente traçado, os sinais já haviam sido decodificados, os passos em direção aos arreganhos do monstrinho em pele de ursinho Teddy já eram pegadas claríssimas marchando em direção à ditadura que vem por aí, a ditadura do ódio, da ignorância espiritual, do esbulho insolente da coisa pública -  a RES PUBLICA - em favor da "coisa particular", das contas em paraísos fiscais, do plantio desenfreado de imensos pomares, repletos de laranjas, tangerinas, mangas, abacaxis e otras cositas más. Não se trata, nunca se tratou, de apenas uma batalha política a mais em época de eleições. Trata-se, novamente e SEMPRE, do confronto entre escolher entre a democracia e o totalitarismo, opção que implica necessariamente o conhecimento das premissas que sustentam os dois conceitos: o que é moral e o que não é, sem concessão alguma, é claro, aos relativismos pilantras que costumam embaralhar os claros limites entre a luz e a sombra. É isto: Banânia tornou-se um país cinzento. Se Orwell estivesse vivo, aplaudiria de pé a plena realização de sua profecia em 1984.

Nosso Grande Irmão está preparando o último ato da tragédia, cuja característica inegociável é a inconsciência, exemplar e cinicamente projetada na frase-emblema desses oito anos de escuridão: "Eu não sei, eu não sabia, eu nunca soube"…


Imagem: Frodo Balseiro -  personagem de perfil quase crístico na concepção literária de Tolkien - na  ótima trilogia cinematográfica de Peter Jackson.

Marx, o Groucho, convocando por telefone todos os heróis das histórias em quadrinhos porque os da realidade já foram todos enterrados.





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