Sunday, July 04, 2010

A Favorita da Marinha e a candidata dos "sem-si-mesmo"...





Ego. O  cara se identifica com o partido, com as idéias - a ideologia, ó pá… - do partido, a cueca do partido, os uivos, os risinhos de pseudo-superioridade e a arrogância do partido. Alguém, num patamar distante da "realidade real", gasta rios de dinheiro público manipulando o psiquismo doentio da população. Por que doentio? Porque esse mesmo alguém, um autoproclamado ente de razão entupido de vazios completamente estéreis, trabalha em surdina dilapidando METODICAMENTE a já fragilizada cultura nacional, solapando o conteúdo dos meios de informação com propinodutos milionários e chantagens de todos os matizes, corroendo os programas escolares por meio das diretrizes deliberadamente estúpidas do MEC, transformando em consenso, em rotina mental, tudo o que há de mais entorpecido, distorcido, irreal  sobre a terra de Banânia, uma verdadeira ode à boçalidade educacional, ao que há de mais baixo, mentiroso, delirante e torpe nesta incubadora de toupeiras. 
Tudo isso encontra-se condensado emblematicamente nas pessoas que ocupam atualmente o poder, as mesmas que trabalham freneticamente para perpetuá-lo por meio de uma figura patética, "a minha, a sua a nossa"  (parafraseando o "slogan" criado pelo radialista César Ladeira, em homenagem à Emilinha Borba, a favoritíssima musa da Marinha, que já morreu e não tem nada a ver com isso, tadinha …) candidata dos sem-si-mesmo,  a fantástica Budilma!
É uma lástima termos de constatar que o potencial de um povo está cada vez mais bloqueado por conta das manobras políticas de criaturas igualmente em péssimo estado psíquico, gente cujo passatempo principal é turbinar o próprio ego - e, por tabela e por fagocitose, o dos outros - a estágios estratosféricos de inflação egóica. O resultado deprimente desse estado de coisas é o aumento em proporção geométrica de um monstro coletivo que só faz se propagar como uma metástase incontrolável, criando todas as condições favoráveis à ruptura com o regime democrático vigente, o óbvio mais previsível desde a queda do Império Romano...
Imagem: Emilinha Borba, às voltas com bananas, no filme "É fogo na roupa", em tempos bem mais inocentes...

Marx, o Groucho

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