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Sim, sim! A musa das tardes televisivas é Sônia Abraão! Perfeita em seu posto de retransmissora do discurso que nada diz, comentadora ad nauseam de fofocas e trivialidades midiáticas, essa mulher é um símbolo, como Luciana Gimenez et alii, do nível cultural em que o país chafurda. Ai que saudade dos concursos de Miss Brasil! Pelo menos as candidatas se preocupavam em ter um livro de cabeceira. (Hoje as pessoas sequer sabem o que é cabeceira. Acham que é uma palavra erudita) Já era um bom começo. Hirc!!!
Enquanto isso, em Banânia Country, a apresentadora Ana Maria Braga, ao mostrar-se desfavorável à reeleição de Lula, saiu ligeiramente do modorrento trivial dos programas citados acima, o que lhe valeu um chega-prá-lá de uma petralha, que obviamente não admite uma atitude que não seja estritamente endosso de fofoca ou encenação de receita de bolo; não, o padrão televisivo oficial não admite o palpite político de alguém que se manifeste contra o Kaiser, esse misto de imperador e propaganda de cerveja...
Marx, o Groucho
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