Wednesday, July 17, 2013

Idade das trevas é HOJE ... Voltemos à era medieval!!!



Pois é. Treva é a senhora sua genitora, ok? Chega de gente cretina, sofredores de hemorróidas cerebrais, cuspidores de clichês insuportáveis, portadores da síndrome da burrice crônica, proclamando nos jornais, na televisão e, sobretudo, nas faculdades (???), sempre com aquele sorrisinho de superioridade caduca, que a "Idade Média é a idade das trevas"! É claro que meia dúzia de pessoas normais, as que costumam se informar decentemente por amor ao conhecimento e à lucidez, já sabem que essa idéia faz parte da "desinformatzia" planetária, técnica de lavagem cerebral que encontrou solo fertilíssimo em Banânia, por motivos, atualmente, GENÉTICOS! Aliás, quem quiser se informar mais a respeito dessa tramóia totalitária é só passear pelos posts mais antigos. Muita ficha há de cair.

A partir de hoje, a Furiosa dará um tempo na "psicologia do confronto"  - haja paciência... - para ficar passeando pelas plagas medievais e suas luminosidades, por pura birra com este maravilhoso mundo muderno que tanto seduz as almas desavisadas, aquelas que perderam o rumo por preguiça mental e ódio à verdade.

Comparem, agora, a rosácea da catedral gótica Notre Dame de Paris, com aquela porcaria visual chamada de "catedral metropolitana do Rio de Janeiro",  um monstrengo que deveria ser implodido para a saúde arquitetônica carioca. 





A seguir, o interior da Saint Chapelle. Trabalhoso, não? Vagabundos devem sentir calafrios só de olhar isto... Quanto aos deslumbrados e zarolhos, fiquem babando aquelas odes ao cimento armado, paridas por Niemeyer. Há gosto para tudo numa democracia, o que não quer dizer que não haja o mais belo e o menos belo, o melhor e o pior : o segredo é usar o sentidos e abandonar a poluição intelectual, mas isso é outra conversa - perguntem ao Fernando Pessoa...




Parece que algo se perdeu de lá para cá, não é? Não me refiro ao estilo, mas à disposição espiritual com que essa turma medieva se entregava às minúcias, aos detalhes, à grandeza de uma busca pela perfeição, ainda que sob agonias,dúvidas,limitações. É uma fibra que se perdeu, uma centelha apagada, um carvão adormecido.
A capacidade de transpor barreiras, a tenacidade aplicada ao acabamento da obra, tudo salta aos olhos de quem contempla esses monumentos góticos repletos de uma beleza indescritível, misteriosa, absolutamente transcendental. É tal disposição, acima de tudo sincera e disciplinada, que desapareceu ao longo dos séculos para atingir seu clímax apoteótico na estética tupiniquim de Banânia, o desleixo em estado puro, o desprezo pela melhor forma, a sanha pelo imediatismo barato, o abandono completo à escuridão e à barbárie. 

Taí: "a idade das trevas" existe, em seu esplendor fétido, na filas do SUS, nos esgares medonhos dos mercenários do Congresso Nacional, na petulância imbecil dos gestores estatais, na falta de perspectiva de que surja uma voz inteligente discursando no Planalto, em vez dos cacarejos de uma criatura inacreditável que se julga a governante de alguma coisa, uma espécie de gárgula cabloca, sem o charme da Notre Dame por detrás, é claro, conforme a figura abaixo (a belezura está pensando seriamente em voar para Brasília e ganhar uns trocados fáceis, como se pode notar pelo aspecto compenetrado.)



Imagem: parte traseira da catedral de Notre Dame de Paris, linda , leve e solta.

CONTINUA!

Marx, o Groucho




Friday, July 12, 2013

Não estamos sós: Banânia é um hospício...


Outro texto sobre o assunto preferido deste blog: o estado "protopsicótico" de Banânia, país também conhecido como Zumbilândia no baixo Hollywood, hehehe...

Os comentários entre parêntesis, em vermelho, são nossos.

O Brasil lulopetista é um teatro do absurdo

por   REYNALDO ROCHA

"O Brasil é uma peça de Ionesco. Estamos vendo uma encenação política de A Cantora Careca. É o teatro do absurdo. Os personagens pouco dizem de lógico. O absurdo é o centro da trama. Assim é o Brasil lulopetista.
Não ouvem. Quando acreditam ter ouvido, confundem o português com o búlgaro clássico. E respondem em mandarim (esse terrível sintoma denota a falência neuronal dos bananenses em todo o país.)
A plateia  fica abismada com o que ouve e não entende (não entende porque a maioria da população é analfabeta funcional). Seria o teatro do absurdo elevado à enésima potência, se os autores ao menos soubessem escrever.
Queremos o fim da corrupção? Eles respondem com uma proposta de constituinte chavista.
Exigimos melhor educação? Eles propõem um plebiscito para financiarmos as campanhas de Collor e Renan. Nada mais didático.
Exigimos saúde? Eles criam o serviço civil obrigatório para que ministérios petistas aparelhados possam negociar para qual cidade mandar o médico em formação, a partir de módicas contribuições partidárias derivadas dos melhores locais. Se houver recusa, não há diploma! Assim como pilotos da FAB são obrigados a transportar renans a casamentos e esperar até de madrugada pelo fim da festa, agora serão os médicos que deverão ─ por dois anos ─ atender onde os petistocratas definirem o local.
A inconstância partidária dos políticos de aluguel nos agride? Eles propõem que deixemos com eles ─ pela lista fechada ─ a escolha de quem deve nos representar.
É ou não um absurdo? Teatro, sabemos que é.
Ionesco não era surdo. Era iconoclasta e revolucionário.
Os petistas também não são surdos. São hipócritas e desonestos.
O absurdo não os une. Um era arte, outro é somente delírio ditatorial (uma forma agressiva de desequilíbrio espiritual.)
Dilma sequer é personagem cômica. É algo indefinível. Tenta ser amável humilhando a todos. Acredita ser simpática portando-se como guarda de presídio nazista. Tem a simpatia das hienas. O carisma da personagem que entra muda em cena e sai calada. A subserviência ao dono que nem mesmo os romanos tinham com os imperadores.
Lula é um personagem à procura de um autor (sai Ionesco, entra Luigi Pirandello...). Só tem a fixação de ser menor ─ sempre ─ em relação a quem mais admira. E tem a certeza que tudo o que fizer será perdoado, como um ébrio em peça de Nelson Rodrigues.
O teatro tem palco e plateia fiel. Um tipo de espectador diferente: o que não paga para ver a peça. Recebe para bater palmas.
Nesse aspecto, mais parece plateia de desfile na Alemanha hitlerista. Só que movida a tubaína, sanduíche e algum dinheiro vivo (e público, com toda certeza...).
Os mais importantes não recebem o ajutório dentro do ônibus contratado para levar o coro dos felizes para a plateia do show. Já receberam na boca do caixa oficial.
É ou não é um absurdo? Sem nada de teatral.
Nesta quinta-feira, dia 11 de julho, veremos esta plateia pronta para aplaudir qualquer absurdo que venha a ser encenado.
E não será teatro.
É a distância do Brasil real do picadeiro barato que o lulopetismo imaginou ter transformado o Brasil. Onde, além do palco, existem palhaços na plateia.
De novo, estão errados. Ionesco era um gênio.
Lula e Dilma testam até onde vai a ignorância humana (infelizmente, ela não tem limites...).
É mesmo um absurdo! "

Fonte: blog do Augusto Nunes 

Marx, o Groucho, de péssimo humor...

Wednesday, July 03, 2013

"Autômatos não criam. Só repetem."




Ótimo artigo, confirmando o que sempre frisamos aqui: as ideologias putrefatas só conseguem parir robôs, zumbis e marionetes, todos devidamente programados pela lavagem cerebral que assola o planeta...

Bando de Boçais

Por João Guilherme Ribeiro

Eu já conhecia uma biografia de Stalin, por Allan Bullock.  Mas a do Nigel Cawthorne escancara.  No domingo, vi o pessoal afluindo para apraça Saenz Peña, aqui no Rio.  Tudo tranquilo, com faixas e cartazes com reivindicações claras e variadas.  Famílias inteiras, de avós a netos. 
Aí, da saída do metrô (ou seria do esgoto?), sai um bando de desclassificados, gritando "palavras de (des)ordem", aqueles slogans imbecis, mumificados, ultrapassados, podres.  Deu para ver como estão por fora da realidade e vendidos ao sistema, internamente em estado de putrefação.  Vendilhões sem consciência, agitando a soldo, tão corruptos quanto o próprio sistema, sem brios, sem dignidade, consciência ou um pingo de coerência.
A ligação com a trajetória do porco Stalin foi imediata. Vi um flashback do processo da ascensão daquele sistema criminoso, antítese da sociedade humana. Não interessa a reivindicação justa, não interessa o bem estar, não interessa a verdade, não interessa a justiça. Não.
Só interessa o poder.  Não o poder para realizar, mas o poder pelo poder.  Se eu fosse russo – com aquele etos cáustico, pessimista, até meio masoquista do Dostoievsky –, olhando aquele grupelho tão ridículo como perigoso, teria escrito um artigo intitulado "De cáftens e canibais".  Apropriado, não?
Pelas páginas do livro de Cawthorne desfilam inocentes úteis e inúteis nada inocentes – miseráveis e seus manipuladores, carneiros e algozes –, num cenário brutal e teatral de mentiras, injustiças, acusações, torturas, denúncias e pretextos, onde o que menos importa é a verdade ou a sociedade. 
Não li jornal no domingo.  Minha caixa postal transbordava. 
Hoje pela manhã, li a manchete, uma conclusão brilhante do Mantega: "para compensar as perdas (???), será necessário cortar gastos OU aumentar impostos".
Que imbecil!  OU???  Que OU, cara-pálida?
É, os idiotas não entendem que somos diferentes dos personagens de seus "cases" de tomada de poder.  Não perceberam que não dominam as comunicações, que um garoto, na idade do ideal, com acesso à net, não é um mujique analfabeto e supersticioso. Babacas. 
O gênio saiu da garrafa e eles não perceberam.  Ou, se perceberam, não têm a criatividade natural dos humanos.  Claro, autômatos não criam. Só repetem.

Bando de boçais!

João Guilherme Ribeiro é empresário.
(fonte: Blog Alerta Total)

Marx, o Groucho

Saturday, June 29, 2013

Um artigo nos conformes: ignorância crônica, o grande mal de Banânia...







A situação é GRAVE. Há anos alguns resistentes denunciam o estado terminal da sociedade tupiniquim. Por conta da catástrofe iminente, passamos, Oriana e eu, um bom tempo falando em escotoma, técnica de desinformação, distorção paratáxica e outras coisinhas um tanto distantes do universo mental da massa de internautas que passeia aleatoriamente pelos blogs, buscando, mesmo que de forma inconsciente, um norte na barafunda de signos em que costuma chafurdar. Pelos comentários que pingam por aqui, dá para perceber que a dificuldade em ler e interpretar corretamente um texto já atingiu o propósito do totalitarismo mundial: 99% dos terráqueos já viraram zumbis!
Eis um artigo bem a propósito do triste panorama bananense, com um adendo terrível sobre a morte da criança boliviana.


'Cura gay': antes fosse manipulação... 

Manipulação é algo sutil, inteligente, quase imperceptível. O que acontece nestas terras é diferente, está mais para uma submissão bovina a qualquer porcaria que se escreve na imprensa

Quando se pensa em manipulação pela mídia, logo se imagina um trabalho sutil de inversão dos fatos, de propaganda quase subliminar, de alteração da verdade em favor dos interesses de grupos específicos. No entanto, o que ocorre no Brasil é aterrador. Aqui, a mídia não precisa ser manipuladora, basta ser mentirosa e todo mundo repete, frenética e verozmente, o que ela divulga.

O que ocorre aqui não é manipulação, mas verdadeiro monopólio da verdade. Manipulação é algo sutil, inteligente, quase imperceptível. O que acontece nestas terras é diferente, está mais para uma submissão bovina a qualquer porcaria que se escreve na imprensa. Qualquer coisa que saia nos maiores veículos de mídia brasileiros é tido, sem qualquer contestação, sem qualquer dúvida, como certo, absolutamente.

O caso da tão reclamada "cura gay" é mais que um símbolo, mas um exemplo perfeito de como, no Brasil, não há informação, mas apenas divulgação do que interessa para alguns grupos. E pior, um exemplo de como tudo o que aqui é veiculado pela mídia assume, imediatamente, ares de verdade eterna.

A começar pelo termo "cura gay". Todos (isso mesmo, todos!) os jornais, revistas e portais de internet conhecidos que falaram sobre o projeto de lei que tramita perante a Comissão de Direitos Humanos usaram essa expressão. Por ela, o que se entende, automaticamente, é que a proposta era a da permissão para os psicólogos praticarem uma espécie de curandeirismo, livrando homossexuais de sua patologia.

Ora, por que usar o termo "cura gay", se o projeto apenas retira algumas proibições que o Conselho de Psicologia havia imposto aos psicólogos que tratavam homossexuais que os procuravam com seus conflitos? A resposta é óbvia: causar repulsa no leitor em relação ao projeto.

Ao ler que a lei permitiria que os homossexuais fossem curados, imediatamente o leitor identificaria um preconceito, pois logo pensaria: um homossexual não é um doente.

E como o brasileiro não lê nada mesmo, não verifica nenhuma informação, o que vimos foi uma disseminação de "pensantes inconformados" por causa da suposta homofobia de um pastor, que além de não ser autor do projeto, não tinha direito a voto na comissão.

Se a burrice fosse algo restrito à massa, já estaríamos condenados como nação. Porém, quando burrice igual se encontra numa elite considerada intelectual, então podemos afirmar que essa nação já sofreu sua execução e já vive seu próprio inferno.

E foi isso que vimos por aqui, neste caso. Foram artistas, jornalistas, escritores, filósofos e palpiteiros profissionais que trataram o projeto, sem qualquer pudor, como algo que, pelo furor como se manifestavam, parecia que obrigaria a todos os homossexuais a dirigirem-se a algum campo de concentração evangélico para serem submetidos a alguma espécie de lobotomia “homofóbica”.

No entanto, para qualquer pessoa minimamente responsável, bastava, em 3 cliques no computador, acessar o site da Câmara dos Deputados e verificar que o projeto não tinha qualquer proposta positiva, mas, simplesmente, retirava uma proibição emitida pelo Conselho de Psicologia, que impedia que psicólogos tratassem homossexuais que estivessem em conflito com sua escolha.

E o alvo maior das reclamações, obviamente, foi o pastor Marco Feliciano. Tido como que por um Hitler protestante, a imagem que tentaram passar dele foi a de um líder maligno que comanda um grupo que tem como praticamente único objetivo curar todos os gays de suas enfermidades.

No entanto, não percebem o quanto essa afirmação é contraditória. Isso porque nenhum pastor ou padre pode entender o homossexualismo como uma doença, meramente. A Bíblia, e nisso se inclui a Igreja, tem, há uns 5 mil anos, a relação homossexual como pecado. Se é pecado, então não pode ser doença. Se um ministro cristão tratar o homossexualismo como doença estará impedido, consequentemente, de condenar o praticante do ato ao fogo do inferno.

Se fosse assim, Feliciano deveria ser louvado pelos gays. Seria o primeiro pastor protestante conhecido a livrar a homossexualidade da condenação eterna!

O irônico disso tudo é que, há não muito tempo, eram os próprios experts da saúde que tinham o homossexualismo como enfermidade reconhecida. Foi apenas em 17 de maio de 1990, ou seja, há meros 23 anos, que a OMS retirou o homossexualismo da lista internacional de doenças.

De repente, o jogo vira. Os que condenavam o homossexualismo à patologia, agora se colocam como os defensores de sua normalidade e aqueles que o tinham como algo absolutamente normal, corriqueiro e não mais do que pecaminoso são colocados como os que querem afirmar sua anormalidade.

Mas tudo isso poderia ser evitado com o mínimo de interesse, de bom senso e de estudo. Não, não era necessário que as pessoas fossem intelectuais ou profissionais da área. Bastava, além de alfabetização, uma lidinha rápida na Wikipedia e na Bíblia para saber que o que a imprensa estava divulgando tinha alguma coisa de errado.

Se você está lendo este artigo, que fique uma lição em sua mente: não confie jamais nos órgãos de imprensa brasileiros.

* * *

O Brasil acabou

Após dentistas queimados e agora esse menino de cinco anos assassinado nos braços de sua mãe, não tenho mais nenhuma dúvida: nossa sociedade brasileira chegou ao fim.

Podem dizer que não é bem assim, que ainda há esperanças. Mas não, não há. 

Há algum tempo falo para meus amigos mais íntimos que o Brasil tinha afundado de vez, e agora muitos deles começam a me dar razão. 

Sem nenhum exagero, apenas neste mês de junho, tive, entre amigos mais próximos e familiares, dez (isso mesmo, dez!) casos de assaltos e furtos. Num desses, minha esposa e minha sogra ficaram três horas reféns de um bandido (graças a Deus, sem qualquer violência física).

Isso tudo aconteceu em Santos (SP), cidade que sempre gabou-se de certa tranquilidade e segurança.

Não estou falando isso levado pela emoção. Já vinha ensaiando este comentário há algum tempo. Esse caso do menino boliviano, porém, me veio como um sinal derradeiro de que realmente não dá mais para ter esperanças.

Infelizmente, o brasileiro está cego por causa de sua própria burrice. Trevas, simbolicamente, significam ignorância. E é isso que se tornou o Brasil: um lugar tenebroso.

Perdoem-me o tom soturno, mas acreditem, não consegui expressar toda a indignação, revolta e desesperança que sinto em relação a este país, que não é mais meu, nem seu, mas de criminosos.

Escrito por Fabio Blanco, advogado e teólogo, em 28/6/13.

Imagem: brasileiro com horror à visão correta...

Marx, o Groucho


Tuesday, June 25, 2013

Voltamos na hora do pesadelo !!!









No meio da confusão das ruas, da baderna do governo, da pane mental - a de sempre... - das pessoas que já foram abduzidas e ignoram isso, eis que voltam ao cenário virtual os textos de Marx, o Groucho, e Oriana, a desaforada. Nunca fomos embora porque gostamos de soltar o verbo, o nome, a preposição e outras categorias gramaticais menos votadas.

O caos atual nos fascina, a cereja do bolo que vinha sendo assado pela petralhada e seus asseclas (uma guinada mais radical na política deste pobre paiseco) nos convoca para dar mais palpites proféticos neste nobre espaco. Sim, pois basta dar uma olhada nas velhas postagens para ver claramente para onde ia o andar da carruagem tupiniquim: surto coletivo em direção ao totalitarismo escancarado, o plano dos velhos psicopatas de priscas eras... Vamos ver, agora, como dizia minha avo, quem tem garrafas para vender!


Imagem: Edna e Patsy procurando Dilma na Arena de Braslia e, depois, correndo na passeata de Botucatu!

Marx, o Groucho, veloz e furioso...



Cleptocracia: a festa dos zumbis e das hienas...





Roubo da direita para a esquerda e vice-versa. De cima abaixo e vice-versa.
A exceção virou regra, tomou de assalto a razão - a boa e velha herdeira do logos -, pintou um quadro medonho que se rotula por aí de… Brasil, vulgo Banânia, nomenclatura válida apenas para os pouquíssimos vacinados contra o vírus da loucura coletiva, doença conhecida, desde a Bíblia, por "síndrome de legião".

Intróito sombrio? Não, constatação dos horrendos fatos em desfile diário nos meios de informação, mas sobretudo conclusão óbvia de meia dúzia de raciocínios nada sutis. Sim, nem democracia nem porcaria nenhuma, vivemos a plenitude de uma CLEPTOCRACIA. Essa é a origem de tudo, para além de ideologias vagabundas, dos delírios dos desavisados, dos sistemas econômicos, de todas as tentativas pífias de explicação da realidade vigente. Banânia hoje é o paraíso dos dementes de carteirinha, dos idiotas crônicos, de uma gente sem rumo, exceto no que se refere à chave de algum cofre recheado de grana. A visão de alguma carteira recheada, a perspectiva de alguma negociata rentável, tudo é motivação para os preguiçosos, os incompetentes, os invejosos, os que sobrevivem como vampiros do esforço alheio, da criatividade de algum ser saudável que ainda resiste à contaminação epidêmica, à voracidade da ignorância programada.

A outrora promissora nação brasileira descansa - segundo a profética recomendação contida na letra do próprio hino nacional… - em um berço de inconsciência profunda, uma doença letal que tem transformado todas as pessoas em seres ocos, insensíveis, hienas que se aglomeram em bandos cada vez mais poderosos, quadrilhas cujos tentáculos já tomaram todos os poderes da república com tamanha desenvoltura e naturalidade que praticamente nenhum indivíduo consegue mais identificar um reles trigo em meio a tanto joio. Assim, o  que era despautério ontem é a risonha normalidade de amanhã.

Os sintomas estão todos à flor da pele, despudorados, claros como água, mas invisíveis aos olhos que não vêem, aos ouvidos que não escutam, aos cérebros que não raciocinam mais, só reagem aos instintos mais básicos, mais animalescos: hienas comem carcaças e zumbis não têm alma.



Marx, o Groucho, depois de longo e tenebroso inverno...