Wednesday, October 10, 2007
Serão as múmias afrodescendentes?
Ironicamente, o discurso do preconceito encontra sua melhor articulação nas lides esquerdopatas: é um show de bola! Toda vez que que alguém, incitado pelas diretrizes politicamente corretas - a "pseudonova moral para um mundo melhor" -, resolve baixar o sarrafo semântico em expressões velhíssimas do português, todas encontráveis em dicionários decentes, o que salta aos olhos de um observador atento é a escancarada apologia da discriminação ampla, geral e irrestrita. Quando uma aluna levanta a mão reclamando do professor - coitado dele! - que soltou distraidamente um a coisa está preta! em sala de aula, vociferando um Olha lá! Eu sou preta, hein?!, como se fosse um grito de guerra, constatamos o mais puro grau de preconceito incutido em mentes vulneráveis à desinformação que serve aos propósitos da insanidade esquerdóide. É o caso de se dizer, na mesma hora: "E daí, filhinha? Quer dizer que não se pode dizer também que "deu um branco" porque todos os branquelas do mundo vão se sentir ofendidos? Quanto mais você tem consciência de sua "cor" mais grave e profundo é seu preconceito, maior é a sua desinformação, pior é seu grau de autoconsciência, mais terrível é a sua neurose, motivada por uma estúpida busca de identidade coletiva. Em suma: você está-se ESCRAVIZANDO, optou pela senzala, você quer ser gado. Sai daí e vem respirar cá fora! Sinta-se gente e não massa de manobra de ideologias fratricidas!
Sinta-se um ser humano e não representante de uma cultura que sequer se sabe qual
é porque ela NÃO EXISTE, a não ser que você viaje até a África e faça uma complicada pesquisa sobre suas raízes étnicas, chegando às suas origens tribais - provavelmente embaraçadas por outras "cores"-, que podem vicejar entre dezenas de culturas diferentes, segundo critérios antropológicos. Não existe cultura amarela, nem branca, muito menos "negra" - ou, como preferem alguns puristas, "preta". Isso é burrice.
Por outro lado, que tal falarmos de uma cultura islâmica, que pode ser matizada em diversas tonalidades, espalhada por vários continentes deste pobre planeta vesgo? Que tal falarmos, igualmente, de uma cultura judaico-cristã, igualmente encontrável sob diversas peles e tipos de cabelo, alguns tratados com xampus sofisticados e outros tratados com uma espetacular e nutritiva gordura de foca? Que tal ESTUDAR, correr atrás do prejuízo e expandir os horizontes da consciência em vez de se atrelar bovinamente a meia dúzia de picaretas metidos a líderes das minorias oprimidas, esmagadas, retalhadas, mas que estranhamente se dizem "majoritárias" nas estatísticas fajutas quando esses dados, maquiados,lhes convêm politicamente?
Só para começar, façamos um pequeno exercício de lógica básica: se considerarmos alguém afrodescendente", o que dizer da turminha que andava escrevendo em papiros? Serão "papirodescendentes"? "rio-nilodescendentes"? Serão os "filhos da Múmia"? Ai, que loucura!, diria Narcisa Tamborideguy, com toda razão...
Imagem: múmia afrodescendente, que procria filmes de terror...
Marx, o Groucho
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4 comments:
sim, claro, considerando-se que os faraós eram negros, e deles se fizeram múmias, as múmias eram afrodescentes. agora, se considerarmos que o berço da espécie humana é a África, então todos somos afrodescendentes... ass. Osvjor, um lusodescendente misturado com indiodescendente.
Eu faço o seguinte... se alguém vem com essa baboseiras politicamente corretas eu mando tomar no cu. Se não gostou chamo pra porrada. Se amarelar dou uma rasteira e meia duzia de chutes na cara. Ah, se for mulher eu só digo isso: se tu fosse homem eu te enfiava o braço pelo rabo.
expliquei?
Marx, tomara que a aluninha tenha um excelente desempenho nas avaliações. Se ela não conseguir nota e você tiver de reprová-la, já se conhece o verdadeiro motivo: você é uma racista.
E a Oriane, onde está?
bjs.
Eu sou sopadescendente indecente. Nem sei de onde vim, tal a quantidade de misturas que fizeram este sorriso meigo e este olhar sincero.... :P
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