Monday, July 23, 2007

Bigodes e jornalismo "isento" !


Reitero nossa tese sobre a insanidade que se abateu sobre Banânia: ninguém quer enxergar aquilo que é, mas tão somente afirmar aquilo que deseja. Freud, Jung e Cia sairiam correndo daqui. Não dá para lidar com tamanho índice de irracionalismo, teimosia, caos neuronal, delírio.
A introdução deste texto se deve aos magníficos comentários - não é implicância, please! - da nossa bola da vez, por méritos próprios, o jornalista José Trajano. O cara, definitivamente, é cubanófilo de carteirinha: depois de ter elogiado as representantes daquele cadáver que procria no Caribe, dando como exemplo a "amável receptividade" da Regla Torres a uma entrevista requisitada pelo seu canal, a ESPN Brasil, o sujeito enlouqueceu de vez, ao tecer comentários ao episódio narrado neste blog sobre o quiprocó armado pelos cubanos após a vitória fajuta da sua judoca, repetimos, exuberantemente bigoduda!
O que disse dessa vez o primoroso rapaz? Igualou todo mundo e ninguém, é óbvio. Sim, sim, sim! Ele usou aquela famosa técnica que tantas vezes explicamos aqui, a grosseira falácia que põe todas as farinhas no mesmo saco, todas as ações no mesmo pedestal, todas as falcatruas no mesmo nível moral, todas as agressões no mesmo patamar de contundência. É ou não é um perfil de petralha?
O comentário falacioso: Vai dizer que as brasileiras também não xingam e dão unhadas? Quem não faz isso numa competição? Só faltou perguntar pela "primeira pedra"...
Na verdade, o que ele fez foi transformar os cubanos em vítimas de alguma misteriosa perseguição, logo em Banânia, que aplaude "cubanices" aos borbotões... Perseguição feita por quem mesmo, meu caro? Ai, que loucura, diria uma das musas da "zelite", Narcisa Tamborideguy!
Bem, perguntem ao gajo quais as equipes de vôlei, handball ou basquete, por exemplo, que têm reclamações a fazer em relação ao comportamento das outras equipes. Claro que existem eventualmente coisas desse tipo - ainda mais hoje, em pleno reino de Sauron -, mas não no VOLUME, INTENSIDADE e PONTUALIDADE que ocorrem quando cubanas estão envolvidas.
Nenhuma peruana, equatoriana ou americana saiu por aí dando entrevista sobre o comportamento desaforado das atletas brasileiras, senhor Trajano. Sem essa de "isenção", o velho truque jornalístico de sempre, manobra manjadísima para tapar o sol com a peneira e amenizar diferenças elucidativas.
Ah, a derradeira hipótese: os caras que fugiram da delegação de Cuba podem ter feito isso porque não agüentaram a "cobrança carinhosa" dos controladores de atletas. Ou das mulheres de bigode.
Nota: parabéns ao âncora da Bandsport, por ter narrado o episódio sem "clarear" as tintas para cima dos cubanos. Apenas informou o ocorrido, com todas as letras, como manda o figurino. Sem isenção calhorda.
Nota2: bigodudas do Brasil, uni-vos! E chegada a hora da depilação!

Imagem: foca superbigoduda, medalista de ouro em nado sem mutreta!

Marx, o Groucho, medalista em ping-pong colegial.

1 comment:

Ricardo Rayol said...

E desceram pouca porrada.