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Banânia hoje é um gigantesco palco onde atores tristemente caricaturais repetem estupidamente papéis de pífia concepção, numa rotina cujo enredo é encenado um milhão de vezes - sintoma típico de algumas patologias mentais - sem que ninguém ouse apontar o fenômeno, denunciar a farsa, mostrar o péssimo gosto da peça em cartaz, jogar um mísero ovo podre no elenco de última classe, berrar, enfim, que "o rei está nu".
Sim, a vida é uma arte eminentemente teatral, todos temos papéis a desempenhar. O problema é o mau gosto das tramas em que hoje somos obrigados a chafurdar, ou seja, o próprio nível da sociedade do espetáculo está ao rés do chão. O que se oferece ao olhar dos que ainda têm um fiapo de consciência é uma historinha vagabunda, totalmente previsível e enjoativa como novela da Globo. É enervante, é desesperador, é preocupante porque já está cheirando à prisão perpétua. Basta ver o código de Hamurabi do "Politicamente correto" e a censura galopante que ele introduz subliminarmente...
Ah, lembramos! É provável que a expressão ataque de pelanca tenha sido obra da musa das musas, Dercy Gonçalves, numa chanchada da Atlântida de saudosa memória. Naquela época, ainda mprovisava-se tudo com alguma graça, ingenuidade e inteligência. Hoje, até o próprio improviso é clichê...
Disgusting play!
Marx, o Groucho
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